Trabalhadores em educação fazem última contraproposta ao governo antes de entrar em greve

Trabalhadores em educação fazem última contraproposta ao governo antes de entrar em greve

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Foto: Divulgação

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Em assembleia extraordinária realizada em Porto Velho e em todas as Regionais nesta quinta-feira, dia 09/02, os trabalhadores em educação estaduais decidiram fazer uma última contraproposta ao governo do Estado. Todas as Regionais deliberaram por greve caso a contraproposta não seja aceita. A única diferença foi a forma de como foi feito o encaminhamento nas Regionais quanto ao início da greve e qual a proposta mínima a ser aceita.
Diante disso, pela avaliação da maioria das Regionais e considerando uma média das propostas apresentadas, a contraproposta a ser apresentada ao governo pela direção do Sintero será a seguinte:
1)     Aumento salarial de 15% no vencimento básico;
2)     Aumento de 100% na gratificação de unidade escolar que hoje é de R$ 90,00 para técnicos administrativos, R$ 130,00 para professores em sala de aula e de R$ 150,00 para professores lotados em outros setores das escolas;
3)     Envio do Plano de Carreira à Assembleia Legislativa em março;
4)     Auxílio alimentação no valor de R$ 250,00;
5)     Destinação mensal de R$ 500 mil para pagamento da licença prêmio com critérios a serem definidos pela categoria em assembleia;
6)     Garantia do pagamento do auxílio saúde aos aposentados no valor de R$ 150,00
Em algumas Regionais foram apresentadas propostas que serão consideradas nas negociações, como a sugestão de abertura de linha de crédito junto ao Banco do Brasil com juros diferenciados para antecipação do pagamento da licença prêmio mediante opção dos trabalhadores.
O Sistema Diretivo do Sintero, formado pelos Diretores Executivos, Diretores Regionais e Conselheiros Fiscais, se reunirá neste fim de semana para uma avaliação das assembleias, uniformização das informações e para a elaboração de estratégias de luta visando cumprir o que for deliberado na próxima assembeia, quando a categoria poderá decidir entrar em greve por tempo indeterminado caso a contraproposta não seja aceita pelo governo.
Além da contraproposta a ser apresentada ao governo do Estado, os trabalhadores em educação também decidiram por uma grande mobilização visando à realização de caravanas para uma manifestação em Brasília, onde os servidores cobrarão o início da transposição para a folha da União.
 
Veja como foi a decisão dos trabalhadores em educação em cada Regional:
 
REGIONAL NORTE – Os trabalhadores em educação rejeitaram a proposta do governo e decidiram apresentar uma contraproposta com prazo de uma semana para negociação e deliberação por greve a partir do dia 16 caso a contraproposta não seja aceita pelo governo. A contraproposta dos trabalhadores consiste no seguinte: reajuste salarial de 15% a partir de março, aumento de 100% na gratificação de unidade escolar; destinação de uma verba mensal de R$ 500 mil para pagamento da licença prêmio com critérios a serem definidos pelos trabalhadores; retorno do auxílio saúde dos aposentados no valor de R$ 150,00 a partir de março; aprovação do plano de carreira em março; realização de caravanas a Brasília para lutar pela transposição; e realização de manifestação em frente ao Tribunal de Justiça pelo pagamento do precatório da ação do salário mínimo.
 
REGIONAL MAMORÉ – Em assembleia realizada na sede da Regional, em Guajará-Mirim, os trabalhadores da Regional Mamoré rejeitaram a proposta do governo e deliberaram pela apresentação da seguinte contraproposta ao governo: reajuste salarial de 20% no vencimento; aumento de 50% na gratificação de unidade escolar; aumento do valor mensal destinado ao pagamento da licença prêmio para R$ 400 mil tendo como critério o maior tempo de serviço. Ficou aprovado que o governo terá prazo até o primeiro dia útil após o carnaval para uma resposta do governo, devendo a categoria aprovar greve por tempo indeterminado caso a contraproposta seja rejeitada pelo governo.
 
REGIONAL ESTANHO – Reunidos em assembleia na sede da Regional, em Ariquemes, os trabalhadores em educação aprovaram uma contraproposta a ser apresentada ao governo com prazo de uma semana para negociação permanecendo o indicativo de greve após essa data caso não seja aceita. A contraproposta aprovada consiste no seguinte: manter a reivindicação de aumento salarial de 35,23%; aumentar o valor mensal destinado ao pagamento da licença prêmio de R$ 100 mil para R$ 1 milhão tendo como critério o maior tempo de serviço; fica sob responsabilidade da Executiva do Sintero cobrar da Seduc os critérios que foram usados para o pagamento da licença prêmio aos 658 dos servidores que receberam em dezembro; envio do plano de carreira à Assembleia Legislativa até o mês de março, após análise pela categoria; realizar mobilização com fechamento da BR 364, das Usinas do Rio Madeiras e Caravanas a Brasília para lutar pela transposição.
 
REGIONAL CENTRO I – Reunida em assembleia na sede da Regional, em Jaru, a categoria rejeitou a proposta do governo e decidiu  por unanimidade  por greve imediatamente. 
 
REGIONAL CENTRO II – Em assembleia realizada na sede da Regional, em Ouro Preto Do Oeste, a categoria rejeitou a proposta do governo e decidiu  por unanimidade  por greve a partir de quarta-feira, dia 15/02.
 
REGIONAL RIO MACHADO – Em assembleia realizada na sede da Regional, em Ji-Paraná, os trabalhadores em educação decidiram por unanimidade rejeitar a proposta do governo e apresentar uma contraproposta que consiste no seguinte: aumento de 20% no vencimento básico, aumento de 100% na gratificação de unidade escolar, fixação de um valor mensal de R$ 500 mil para pagamento da licença prêmio, e aprovação do plano de carreira em março. Ficou decidido que será realizada uma nova assembleia dia 16/02, quando a categoria deverá decidir por greve caso a contraproposta não seja aceita pelo governo.
 
REGIONAL GUAPORÉ – Em assembleia realizada na sede da Regional, em Presidente Médici, os trabalhadores em educação decidiram por unanimidade rejeitar a proposta do governo e dar um prazo de 10 dias para novas negociações. A categoria decidiu acompanhar a decisão das demais Regionais.

REGIONAL CAFÉ - Em Assembléia realizada na sede da Regional, em Cacoal, a categoria rejeitou a proposta do governo e deliberou por greve por tempo indeterminado, reiterando a decisão das assembleias realizadas nos dias 30/01 e 01/02. Foi formada uma comissão para falar com o Governador Confúcio na próxima segunda-feira, dia 13/02, durante visita oficial a Cacoal. Ficou deliberado, também, a realização de uma nova Assembléia dia 13/02 às 9:30 para socializar as informações das demais Regionais e novos encaminhamentos.
                                                                                                     
REGIONAL MATA – Reunida em assembleia na sede da Regional, em Rolim de Moura, a categoria rejeitou a proposta do governo e decidiu  por unanimidade  por greve a partir de quarta-feira. 

REGIONAL APIDIÁ – A categoria analisou cada item da proposta do governo e decidiu o seguinte: aceita o reajuste de 6,5%; rejeita a proposta de aumento de 20% na gratificação de unidade escolar e apresenta como contraproposta um reajuste de 100% na referida gratificação; aceita o valor mensal de R$ 100 mil para paramento da licença prêmio e propõe ao governo que firme convênio com o Banco do Brasil para abertura de linha de crédito com juro diferenciado para antecipação da licença prêmio mediante opção dos trabalhadores; realização de caravanas a Brasília para uma grande manifestação pela transposição; e realização de assembleia dia 23/02 para deliberação por greve por tempo indeterminado caso o governo não aceite a contraproposta.
 

CONE SUL - Em assembleia realizada na sede da Regional, em Vilhena, a categoria decidiu rejeitar a proposta do governo, e aprovou a realização de nova assembleia no dia 14/02/2012 às 15:30 no Auditório da Prefeitura para análise, se houver, de um novo posicionamento do governo. Somente após essa análise a categoria poderá deliberar por greve.

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