UNIR – Reitor afirma que não irá renunciar e que líderes do protesto têm interesses políticos

Caso essa situação permaneça existe a clara possibilidade de todos os aprovados da UNIR no ENEM 2011 não conseguirem ingressar na universidade no próximo ano, pois não haveria salas de aula suficientes para colocarem esses alunos.

UNIR – Reitor afirma que não irá renunciar e que líderes do protesto têm interesses políticos

Foto: Divulgação

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O Reitor da UNIR (Universidade Federal de Rondônia), Dr. Januário do Amaral, realizou na tarde desta segunda-feira (24) uma coletiva de imprensa para relatar os fatos e esclarecer as várias denuncias proferidas em seu nome pelo Comando de Greve que há praticamente um mês comanda a greve que tem como principal reivindicação a renuncia de Januário do Amaral do cargo de Reitor da UNIR.

A greve
Segundo Januário, a paralisação surgiu após uma reunião em que um grupo de 29 professores decidiram reivindicar por melhorias nas condições básicas da universidade, porém, para o Reitor isso serviu apenas como pretexto para um grupo oposicionista à atual gestão da UNIR iniciar uma campanha de difamação contra ele no claro interesse de tomar o comando da universidade.
“Eu entrei na UNIR através de concurso público, fui eleito de forma democrática e muitas dessas pessoas que me chamam de autoritário estão agindo de maneira totalmente anti-democrática, pois não respeitam o cargo de reitor que não pertence ao Januário enquanto pessoa, e sim a instituição UNIR que me elegeu de forma honesta. Por esse motivo afirmo que não renunciarei de forma alguma”, exclamou Januário do Amaral.
O Reitor ainda afirmou que considera a manifestação por condições básicas justa, porém desvirtuar a pauta desta manifestação comprova que nunca houve um real interesse por melhorias na faculdade, e sim por condições políticas.
“Acredito que os alunos têm o total direito de reivindicarem e exigirem estruturas de ensino. Estou trabalhando nessa questão, já iniciei um processo para contratar uma empresa de limpeza externa, já estamos com o projeto de construção da fossa que a universidade até hoje nunca teve, todas essas reivindicações são totalmente solucionáveis”, disse o Reitor Januário do Amaral.
A tomada da Reitoria
O Reitor disse durante a coletiva que a tomada da sede da reitoria da UNIR foi um dos momentos mais preocupantes da manifestação, pois ali estavam acadêmicos que segundo Januário do Amaral, estavam sobre o comando de movimentos populares
“Os manifestantes protagonizaram cenas dignas de Urso Branco".
de interesses totalmente políticos.
“Os manifestantes protagonizaram cenas dignas de Urso Branco, mães foram até a reitoria para retirar seus filhos, pois estavam chocadas com tudo que estava acontecendo. Assistimos manifestantes hastearam bandeiras de movimentos políticos totalmente tendenciosos, tive de solicitar a reintegração de posse do prédio porque tinha essa obrigação como gestor público, além de ser o cérebro da instituição, trata-se de um patrimônio histórico. Lamento a prisão de um dos nossos professores, pois acredito que não deveríamos chegar a esse ponto, mas a reintegração agora é assunto da Polícia Federal”, disse Januário do Amaral.
As denuncias
Sobre as acusações de fraudes e ingerência sobre a tutela de Januário do Amaral, o Reitor da UNIR afirmou que não foi apresentada nenhuma prova concreta ou sequer documental que comprovem tais denuncias impetradas pelos representantes do Comando de Greve.
“As denuncias foram todas esclarecidas em documentos oficiais a disposição de quem estiver interessado em ter nas mãos essas informações. A CGU aprovou todas as minhas contas e já deu indicativo de aprovação para 2011”, afirmou Januário do Amaral.
O calendário acadêmico
O período ao qual já se estende essa paralisação foi abordado pelo Reitor com muita preocupação, pois ele afirmou que caso a situação se resolva ainda essa semana o calendário poderá se normalizar até o final do ano, porém se o impasse permanecer haverá serias complicações para definir o calendário acadêmico não só deste ano, mas também de 2012 e até poderá afetar o ano de 2013.
“Caso essa situação permaneça existe a clara possibilidade de todos os aprovados da UNIR no ENEM 2011 não conseguirem ingressar na universidade no próximo ano, pois não haveria salas de aula suficientes para colocarem esses alunos”, afirmou Januário do Amaral.
Apenas esse ano foram mais de 60 mil alunos que se inscreveram no ENEM para estudar na UNIR.
 As resoluções
Januário do Amaral afirmou que está disposto a negociar com os representantes do movimento, inclusive propôs diminuir seu mandato em um ano e meio.
“Eu propus sair em 2013 para praticar cursos de especialização e deixar o caminho livre para o conselho da UNIR realizar outra eleição, porém não aceitaram a proposta, não renunciarei de forma alguma”, disse Januário do Amaral
O reitor da UNIR também foi enfático ao afirmar que um dos vetores de entrave nas negociações são representatividades políticas e de ideologias anarquistas que pregam a não resolução dessa crise de forma democrática.
“Temos a MEPR que é uma denominação que controla grande parte dessa manifestação e impede as negociações, além de colocarem em risco acadêmicos e também a instituição UNIR”, conclui Januário do Amaral.
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