O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, visitou a sede da ONG Raiz Nativa, onde conferiu o trabalho do projeto de equilíbrio do meio ambiente com manejo da cadeia produtiva do babaçu, coordenado pela ONG Raiz Nativa em parceria com a Fundação Banco do Brasil e ASPROELI (Associação dos Produtores e Produtoras Rurais entre Linhas). O projeto é realizado no assentamento Joana D’arc I, área rural de Porto Velho.
A presidente da ONG Raiz Nativa Elizabete Rodrigues e o diretor Elias Correa, mostraram em vídeos, imagens e fotos, um pouco do que foi o trabalho dentro da comunidade do assentamento Joana D’arc I durante um ano.
A idéia que partiu do apoio da Fundação Banco do Brasil, hoje já se mostra ser uma realidade, e em breve será uma fonte de renda para melhorar consideravelmente a qualidade de vida de pessoas que até pouco tempo atrás sofriam em uma área onde os recursos eram poucos.
O Projeto
O projeto foi idealizado a partir de um estudo feito pela Raiz Nativa onde analisou os problemas que os moradores da área correspondente ao Joana D’arc I passavam todo o ano, fosse na época de chuva ou de seca, os problemas sempre eram os mesmos, é um dos principais deles era que a terra dessa área é bastante ruim para plantio.
Porém, o babaçu é uma planta extremamente abundante nessa região, e por muito tempo foi desperdiçado pelos moradores que não tinham o conhecimento das potencialidades do manejo dessa planta.
A partir desse ponto surgiu a Raiz Nativa, que trabalhou não só do manejo e preservação das plantas, mas também questões funcionais como empreendedorismo, e até noções básicas de cooperativismo, pois o projeto trouxe uma nova perspectiva de vida para os moradores do Joana D’arc I, com a fabricação de produtos oriundos do manejo do babaçu, a renda dos moradores da comunidade pode aumentar até um salário mínimo.
Segundo o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, o projeto já caminhou até o ponto onde agora irá dar o mais importante passo, começar a comercialização dos produtos produzidos através do manejo do babaçu dentro da linha de produção disponibilizada na comunidade.
Entre várias coisas que podem ser produzidas através da árvore do babaçu estão produtos que vão desde a farinha até artesanatos, porém o carro chefe será a venda do óleo do babaçu, produto em alta no mercado internacional e de fácil aceitação comercial.
A expectativa é de que ainda nesse ano os moradores do Joana D’arc I já possam usufruir financeiramente desses novos recursos que estão sendo apresentados para eles durante esse período em que a ONG Raiz Nativa trabalha dentro da comunidade.
A Raiz Nativa