Já está preso Donizete de Souza Lima (20) que na madrugada deste domingo matou a golpes de faca, tipo peixeira o menor, Lucas Cândido da Silva (16). O crime aconteceu na rua, Mato Grosso com rua Três Irmãos, o bairro Parque São Pedro, primeiro distrito de Ji-Paraná. Para a imprensa, “Donizete Chupinguaia” como é mais conhecido declarou: “Matei porque apanhei. Não estou arrependido”.
Declaração do acusado
Segundo “Donizete Chupinguaia” o mesmo é recém chegado da cidade de Chupinguaia onde trabalhava em um frigorífico. Em Ji-Paraná ele estava na casa de um primo, sendo que sua família é residente no município de Buritis.
Ele contou que na noite deste domingo ele foi ao bar da rua, Mato Grosso onde começou a beber. Em determinado momento a vítima, Lucas Cândido acompanhado de outros colegas teria exigido que o mesmo pagasse uma cerveja, o que foi recusado. Em troca, o menor teria desferido uma “bofetada’ na região da cabeça, próximo da orelha direita.
Donizete Chupinguaia (D) já na delegacia sendo levado para prestar depoimento
Buscou a faca
Ainda segundo declaração do acusado, revoltado ele foi até a casa onde estava “parado” e para buscar uma faca, tipo peixeira retornando ao estabelecimento comercial onde o seu agressor e os amigos continuavam bebendo. Novamente foi reiniciada a discussão e consequentemente desferindo três golpes na vítima, sendo um deles na região do coração.
A faca usada para golpear a vítima foi apreendida
Fuga
Após cometer o assassinato, “Donizete Chupinguaia” disse que saiu correndo do local de posse da arma do crime. Sendo que em seguida foi para o sitio de uma prima situada na Linha 208, tendo ele caminhado mais de 20 quilômetros. Lá, a primeira não estava e ele pegou no sono.
Apelo do primo
O acusado declarou também que já no final da manhã ele foi acordo com o telefonema do primo, pedindo que o mesmo se entregasse o que seria melhor para a sua segurança. Após pensar, ele resolveu ligar para a Central de Operações (190) que comunicou o fato a delegacia de Polícia Civil de Nova Brasília. Um policial militar e um investigador do Serviço de Investigação e Capturas (Servic) foram até o sitio onde “Donizete Chupinguaia” se entregou sem qualquer resistência.
“Quando fui agredido disse que era novato no bairro, e ele respondeu dizendo que por isso mesmo que estava sofrendo a agressão. Não me arrependo de nada. Foi ele quem procurou toda essa situação’, afirmou.