PARALISAÇÃO - Soldado Jesuino tem nota de prisão expedida e policiais só voltam ao trabalho com anistia geral à todos os grevistas

Os policiais e seus familiares que participam do movimento afirmaram que a Polícia Militar não retorna as atividades enquanto á anistia não for concedida á todos os militares que participaram da greve.

PARALISAÇÃO - Soldado Jesuino tem nota de prisão expedida e policiais só voltam ao trabalho com anistia geral à todos os grevistas

Foto: Divulgação

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A paralisação dos policiais militares do estado de Rondônia começa a tomar força no interior do estado, quartéis em Vilhena, Jaru, Cacoal e Ji-Paraná estariam sendo fechados pelas mulheres dos policiais.
Desde o início da noite desta última terça-feira (19) até a manhã de hoje, quarta-feira (20), as negociações entre os policiais e representantes vem sendo intensas. Durante a noite de ontem o Governador de Rondônia, Confúcio Moura, assumiu o compromisso de cumprir uma série de reivindicações exposta em uma nova pauta.
Porém dois pontos cruciais ainda “travam” o fim da paralisação, o primeiro é a questão que envolve a anistia dos policiais militares envolvidos no movimento grevista, pois de acordo com regimentos internos da lei militar, policiais não podem realizar greve. Fato esse que ao final da paralisação pode ocasionar um procedimento de sindicância e investigações internas para punir os policiais envolvidos na manifestação.
Outro ponto envolve diretamente o presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, em contato com ele na manhã desta quarta-feira (20), fomos informados que uma nota de prisão já está expedida em seu nome, justamente pelo fato da associação que Jesuino preside estar encabeçando o movimento.
Os policiais e seus familiares que participam do movimento afirmaram que a Polícia Militar não retorna as atividades enquanto á anistia não for concedida á todos os militares que participaram da greve.
De acordo com Jesuino Boabaid, essa nota de prisão em seu nome mostra como o movimento tomou força dentro do estado de Rondônia e que já está incomodando oficiais dentro da própria corporação, e também representantes do governo.
“Nunca vimos os praças da Polícia Militar tão unidos e reivindicado por seus justos direitos, acredito que essa paralisação irá marcar o inicio de uma policia mais valorizada dentro do estado de Rondônia, por isso muitos estão preocupados de perderem suas regalias em detrimento do benéfico de toda uma classe”, concluiu Jesuino Boabaid.
Enquanto isso, grande parte dos batalhões da capital permanecem fechados, e a greve vai aumentando sua intensidade nos outros municípios a cada hora que passa.
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