Carnaval Devia Ser Proibido – Por Professor Nazareno

Carnaval Devia Ser Proibido – Por Professor Nazareno*

Carnaval Devia Ser Proibido – Por Professor Nazareno

Foto: Divulgação

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A jornalista Rachel Sheherazade, da TV Tambaú de João Pessoa, Paraíba, gerou muita polêmica na internet depois que um comentário seu falando sobre o carnaval foi postado no You Tube. Em apenas cinco dias, mais de 300 mil acessos já haviam sido feitos. Mas infelizmente pouco ou nada adianta tentar "abrir a mente" das pessoas envolvidas com a festa de momo. A imbecilidade reina geral. O país inteiro está ensandecido pela sacanagem, pela apologia às drogas, pela violência sem fim e pela falsa alegria que reina nestes dias de euforia. Por que a nação tem que parar durante quase uma semana apenas para brincar o carnaval? Por que quase ninguém quer trabalhar neste período? Por que ruas inteiras são interditadas? Será que o Estado gasta dinheiro público com a folia? Por que povo e político se juntam animados na festa?

Em Porto Velho também há carnaval. E dos piores. A festa daqui é uma imitação tosca, ridícula e mal feita dos carnavais de outras praças. É uma espécie de excrescência do nada, uma apologia ao ridículo, ao absurdo. E violento. Muito violento mesmo. O Hospital de Pronto Socorro João Paulo Segundo, por exemplo, em apenas três dias de comemorações e festejos realizou nada menos do que 640 atendimentos, dos quais 99 foram por acidentes de trânsito, 17 acidentes de trabalho, 19 agressões físicas, 04 acidentes domésticos, 45 quedas, 20 ferimentos por armas de fogo, 11 ferimentos por arma branca, uma intoxicação, entre outros. Foram registrados entre sexta-feira à noite e segunda-feira pelo menos oito óbitos e 22 procedimentos cirúrgicos. Gasto evitável do nosso dinheiro. O nosso mais importante "açougue" esteve movimentado ultimamente.

 Estes números tenebrosos podem dobrar visto que ainda faltam quase dois dias de folia. E a maioria dos rondonienses e porto-velhenses não se acanha em sair por aí se drogando e pulando feito macacos no meio da rua. São homens vestidos de mulheres e mulheres quase nuas, a maioria bêbados e drogados. Os babacas se esquecem de que moramos numa cidade suja e imunda, sem saneamento básico, sem água tratada, sem escolas públicas de qualidade, sem hospitais públicos decentes e quase também sem homens públicos honestos. Se apenas dez por cento destes foliões ridículos tivessem massa cinzenta ou fossem minimamente politizados, poderiam exigir das autoridades que estão espertamente presentes também ali no meio da festa, mais ações para resolver os nossos infinitos problemas. Isso é o carnaval: todos juntos na estupidez coletiva

 Quem teve coragem suficiente para ir à Avenida em Porto Velho, não viu muita coisa. Escolas de sambas sem harmonia, sem ritmo, sem adereços, sem temas importantes, com puxadores de samba roucos e desafinados que não sabem cantar direito. Quase todas as escolas estavam atrasadas, sem brincantes, com fantasias feias e derretendo na chuva fina que caía. Nunca entendi porque nossas gordas passistas têm as pernas tortas e cheias de manchas de ferradas de insetos. Nenhuma delas sabe sambar, se vestem mal e estão sempre às voltas com enxames de mosquitos voando por perto. Deve ser por causa do fedor que exala de seus corpos mal feitos e suados. Em suma: o carnaval de Porto Velho é um espetáculo horrendo, maçante, ridículo e sem sentido. Algo que nem devia existir. Os organizadores desta "desorganização absurda" devem sentir muita vergonha quando tudo acaba. Espetáculo de idiotas para idiotas. É isso.

 Se esta porcaria é cultura, dá para entender por que em Porto Velho não existe nenhuma cultura de futuro. Eu até que poderia ter ido a um retiro, mas tenho a certeza de que o diabo, ao sair da Avenida dos Imigrantes, vai dormir nestes retiros que também são freqüentados, em sua maioria, por imbecis e feitos sob medida para otários.  Com todos estes gastos inúteis, seria muito bom que o dinheiro público jamais fosse usado para turbinar estas festas patéticas. Com Manelão ou sem ele, carnaval por aqui sempre foi uma grande farsa, uma mentira para enganar trouxas. A presepada da tal "Banda-do-Vai-Quem-Quer", que a despeito da morte do seu "general", saiu normalmente no sábado de carnaval, sempre foi um engodo que se nunca flertou com o erário público, só serve para ajudar na lotação dos poucos e despreparados hospitais do lugar. Carnaval é a cultura do sangue misturado ao álcool e outras drogas. Por isso, é dever de qualquer um governante sério pôr fim a esta festa mundana e idiota que tantos transtornos traz ao trabalhador brasileiro e que ajuda a propagar a falsa idéia de alegria desse povão broco.

 

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