A difícil missão de Confúcio - Por Valdemir Caldas

A difícil missão de Confúcio Por: Valdemir Caldas

Da Redação

29 de Dezembro de 2010 às 16:13

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A difícil missão de Confúcio - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Há um clima de natural expectativa envolvendo os primeiros atos do cidadão que, a partir de primeiro de janeiro, estará no comando do estado de Rondônia, substituindo, por determinação da maioria do eleitorado, o atual governador João Cahulla.

E é óbvio que assim seja, como de resto sempre tem acontecido, todas as vezes que alguém ascende aquele posto e quando todos os rondonienses passam a nutrir especial curiosidade, principalmente quanto aos nomes que vão compor a nova equipe de trabalho.

A ninguém é lícito ignorar, no entanto, serem grandes e graves as dificuldades que se antepõem ante ao cidadão escolhido nas urnas. Mas o que se espera dele o povo rondoniense? Uma vez desarmado o palanque, que garantiu ao cidadão Confúcio Moura o direito de portar a faixa governamental, espera-se que ele seja coerente com as promessas e garantias oferecidas durante o período eleitoral.

Paralelamente a isso, convém que não faltem ao senhor Confúcio Moura, até mesmo nos momentos mais tensos de sua existência, o compromisso, o respeito e a solidariedade que nenhum governante pode negar aos seus concidadãos, principalmente àqueles que, desvalidos pela oportunidade do nascimento ou da posição social, vivem às margens das condições elementares de uma sobrevivência decente.

Além de procurar cercar-se de auxiliares probos, competentes e leais, o governador precisará ser inflexível quando sentir que estão em jogo os interesses do estado, e implacável quando souber que se pretende tripudiar sobre os direitos da população.

Confúcio precisará, também, ter o coração blindado para os fofoqueiros, os políticos fisiológicos, os amigos de infância e os aproveitadores de dúvidas alheias, que só sabem viver voejando à sombra do poder, cada vez mais especializados em abiscoitar recursos públicos em proveito pessoal e de apaniguados, em detrimento de muitos que não têm absolutamente nada.

Alguém já disse que o tempo é o senhor da razão. Mas também é o ralo por onde tem escorrido as esperanças do povo rondonienses.

Confúcio Moura chegou ao palácio Getúlio Vargas prometendo, dentre outras coisas, melhorias nas áreas da saúde, segurança pública e educação - apenas para ficar nesses três exemplos. Mas há outros.

A esperança geral é a de que o senhor Confúcio possa transformar suas promessas em realidade. Se ele conseguirá ou não, é esperar para ver o que vai acontecer nos quatro anos de seu governo.

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