Prefeitura de Porto Velho faz alerta para tratar e evitar Leishmaniose

Prefeitura de Porto Velho faz alerta para tratar e evitar Leishmaniose

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Foto: Divulgação

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A prefeitura de Porto Velho alerta à população quanto aos cuidados que se deve ter para evitar e tratar a Leishmaniose. A doença é originada da picada do mosquito Flebotomíneos, que se alimenta de sangue e transmite o protozoário para o ser humano. Porém, de acordo com a coordenadora da Divisão de Laboratório da prefeitura, biomédica Maria do Socorro Rodrigues, não há motivo para pânico, pois a doença não é contagiosa.
 
Segundo Maria do Socorro, a secretaria municipal de Saúde (Semusa) já detectou este ano 31 casos de Leishmaniose na capital. Ela afirma que 99% das ocorrências são oriundas do interior – pessoas que trabalham no campo e são infectadas pelo mosquito. “Não existe surto da doença no município. É preciso apenas que tenha alguns cuidados básicos”, informa.
 
A biomédica orienta para que no caso de alguma lesão na pele (ferimento) que não cicatrizar no período mínimo de cinco dias, a pessoa deve procurar atendimento. Se houver suspeita de Leishmaniose, o médico solicita coleta de material para exame, exame este realizado na própria rede municipal, no Centro de Saúde Rafael Vaz e Silva, no bairro Nossa Senhora das Graças. Caso o resultado do exame seja positivo para Leishmaniose, a pessoa é encaminhada ao Cemetron para tratamento.
 
Conforme o bioquímico Luiz Tagliani, Porto Velho não é uma região endêmica da doença, mas é preciso que tome os cuidados necessários. “Se não houver tratamento, a Leishmaniose poderá migrar para regiões do corpo como nariz, orelhas e cartilagens, causando até mutilações”, alerta.
 
O biomédico Glense Cartomilio informa também que os casos suspeitos são detectados pelas Unidades de Saúde, através do departamento de vigilância epidemiológica e são imediatamente encaminhados para exame de LTA – Leishmaniose Tegumentar Americana. O exame é feito com tecidos da parte afetada do corpo humano.
 
A Doença
 

Leishmaniose é transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que também são conhecidos como mosquito palha ou birigui. Atualmente no Brasil, segundo especialistas, existem seis espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana e mais de 200 espécies do inseto responsáveis pela sua transmissão.

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