ESQUECIDOS – Comunidades ribeirinhas do rio Madeira sofrem com a falta de assistência médica e educacional – FOTOS E VÍDEO

As comunidades ribeirinhas de Itacoã e Bom Jardim, localizadas a margem esquerda do rio Madeira, estão abandonados pela administração Roberto Sobrinho (PT).

ESQUECIDOS – Comunidades ribeirinhas do rio Madeira sofrem com a falta de assistência médica e educacional – FOTOS E VÍDEO

Foto: Divulgação

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As comunidades ribeirinhas de Itacoã e Bom Jardim, localizadas a margem esquerda do rio Madeira, cerca de 50 quilômetros de Porto Velho (RO), estão abandonadas pela administração Roberto Sobrinho (PT), tanto que a escola Irmã Elena Falcão, instituição de ensino municipal que atende cerca de 34 crianças e adolescentes da 1° à 5° série, está sem professor e merendeira há mais de três meses.
A infra-estrutura da escola é precária, falta telha, cadeira e mesas para os alunos. Um professor que não quis se identificar disse que a secretária da SEMED (Secretaria Municipal de Educação), Maria de Fátima Oliveira, recebeu o comunicado das condições da escola Irmã Elena Falcão e, segundo o professor, a solução dos problemas serão resolvidas após o período eleitoral.
O pai de cinco filhos e que há mais de 40 anos reside às margens do rio Madeira, Sebastião Regis da Costa, está indignado com a situação. “Eu quero um futuro melhor para os meus filhos. Da de ver no rosto de cada um deles a tristeza. Até quando nós iremos viver assim?”, desabafou o ribeirinho.
SAÚDE
O posto de saúde que atende as comunidades também não escapa da irregular administração municipal de Porto Velho (RO), pois não existe água encanada e os instrumentos odontológicos que são usados nos pacientes não são esterilizados. Tudo é lavado apenas com as águas do Madeira. “Nós estamos esquecidos. Até quando nós ribeirinhos seremos os últimos a serem atendidos?”, disse Rosivaldo Pereira.
HISTÓRIA
As comunidades ribeirinhas citadas acima surgiram no ciclo da borracha na Amazônia brasileira, entre os 1879 a 1912. Arquiteturas da época ainda resistem em meio à floresta e ao clima. A reportagem encontrou uma infra-estrutura deteriorada. Os moradores informaram que a obra que resistiu ao tempo era uma escola, identificada como Humberto de Campo.
A instituição educava os filhos dos donos de fazenda de seringa. “Nós temos história para contar e preservar”, finalizou a moradora tradicional da comunidade, Maria Conceição de Menezes.
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