A construção de um novo pronto-socorro do Estado na capital e a demolição do prédio do João Paulo II foi um compromisso assumido pelo candidato a governador, João Cahulla, durante entrevista ao programa Rede de Opinião, da Rede TV! Rondônia, exibido na noite desta terça-feira (17), ao vivo, em rede estadual. Cahulla se colocou ainda à disposição do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, para que Estado e prefeitura construam, em parceria, um pronto-socorro municipal na Zona Leste, para atender aos casos mais leves e desafogar o João Paulo II.
“Caso seja eleito governador, vou construir um novo João Paulo e passar o ‘trator’ em cima daquele prédio que realmente não oferece hoje as condições necessárias de tratamento dos pacientes”, anunciou.
Segundo ele, a administração Cassol/Cahulla foi a única que teve a determinação de fazer melhorias naquela unidade de saúde, investindo quase R$ 12 milhões na reforma, ampliação e aquisição de equipamentos. “As condições não são as melhores, mas lá não faltam médicos, medicamentos e aumentamos o tratamento de ortopedia em mais de 300%, a maioria vítima de acidentes de trânsito”, disse Cahulla.
O candidato reforçou que o Sistema Único de Saúde define as responsabilidades de cada gestor no tratamento da saúde, ficando a cargo do Estado os casos de média e alta complexidade e aos municípios o atendimento básico, ambulatorial. “Infelizmente hoje, a capital não conta com uma unidade de pronto-socorro que garanta o atendimento básico. Por exemplo, se uma pessoa sofre um pequeno corte na mão, deveria ser atendido numa unidade municipal e não ter que ir ao João Paulo, que é um pronto-socorro para traumatismo, acidentados, ferimentos de natureza grave”, explicou.
Cahulla informou que para superar essa dificuldade, caso seja eleito, será prioridade, junto com a prefeitura, a construção de uma unidade de pronto-socorro municipal. “Vamos discutir onde o Estado poderá investir: se na construção, na cedência de profissionais, no repasse de recursos para manutenção, enfim, queremos ajudar e estabelecer uma universalização do atendimento” finalizou.