Governador Ivo Cassol fala do desenvolvimento de Rondônia em revista de destaque nacional

O governador Ivo Cassol recebeu em seu gabinete na Residência Oficial, na tarde desta quarta-feira (6), a jornalista Ângela Pimenta, e o repórter fotográfico Germano, da revista Exame, para quem falou sobre diversos assuntos ligados ao desenvolvimento do

Governador Ivo Cassol fala do desenvolvimento de Rondônia em revista de destaque nacional

Foto: Divulgação

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O governador Ivo Cassol recebeu em seu gabinete na Residência Oficial, na tarde desta quarta-feira (6), a jornalista Ângela Pimenta, e o repórter fotográfico Germano, da revista Exame, para quem falou sobre diversos assuntos ligados ao desenvolvimento do Estado, entre eles a criação de mecanismos para que Rondônia se torne alto sustentável após a construção das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Porto Velho. A Exame é publicada a cada 15 dias e, de acordo com a jornalista, a reportagem que abrange o desenvolvimento de Rondônia com a chegada das usinas deve ser publicada nas próximas edições.
 
Durante a entrevista, o governador Ivo Cassol disse que Rondônia vai fornecer a energia que o Brasil precisa com a construção das usinas, que hoje gera em torno mais de 100 mil empregos. “Mas temos que criar mecanismos para absorver essa mão de obra após a conclusão das obras do rio Madeira, esse é o desafio”, afirmou Cassol.
O governador destacou a importância de se mudar a legislação tributária para que Rondônia seja beneficiada com o ICMS da energia produzida pelas usinas do rio Madeira. Pela atual legislação o imposto é cobrado no Estado onde a energia será consumida (região Sudeste). Ivo Cassol propõe a criação do ICMS Verde, beneficiando a região amazônica. Ele exemplificou mostrando que com a mudança tributária, Rondônia ficaria com 12% sobre o valor cobrado pela energia produzida pelas usinas, o que representaria para a receita do estado cerca de R$ 400 milhões por ano. “São medidas que devem ser garantidas para que o Estado se torne alto sustentável. Rondônia não pode servir apenas para ser explorada, para desenvolver apenas outras regiões do país, é injusto”, afirmou Cassol.
O governador Ivo Cassol citou, como exemplo de agregação de valor à matéria-prima local, a produção de couro de boi, que é exportado in-natura para os países da Europa para fabricação de sapatos, bolsas, cintos entre outros produtos. “Rondônia produz oito mil couros de boi de primeira qualidade por dia, cada mil geram sete mil empregos diretos, temos que oferecer incentivos fiscais para atrair para o Estado empresas desse segmento que beneficiem essa matéria-prima, que vai gerar emprego e renda para Rondônia, fortalecendo a economia local”, disse o governador.
Cassol também disse que, enquanto o Brasil está importando gás da Bolívia, o país tem o gás de Urucum muito mais perto. “Trazendo esse gás para Porto Velho, montando uma usina dele aqui, teremos condições de explorar as riquezas que o Estado possui, gerando emprego e renda. Temos condições também de criar em Porto Velho um pequeno pólo siderúrgico, pois Rondônia tem grande potencial de mineração. Mas é preciso começar a trabalhar agora, para que não tenhamos uma ressaca em Porto Velho após a construção das usinas”, alertou.
Outra questão abordada na entrevista foi a importância da integração comercial com os países andinos. O governador afirmou que é necessário o empenho do governo federal para acabar com os entraves burocráticos para que essa integração realmente aconteça. “Essa integração não beneficia somente Rondônia, mas também toda região amazônica, por isso a importância de se fazer isso o quanto antes. Buscamos produtos há mais de três mil quilômetros daqui, quando podemos ter os mesmos produtos há mil quilômetros daqui”, exemplificou.
O governador Ivo Cassol também falou do tratamento diferenciado que o governo federal tem dado para alguns Estados da nação em relação a incentivos fiscais. Ele afirmou que Rondônia tem uma política de incentivo tributário ao desenvolvimento Industrial e Agroindustrial, que oferece incentivos de até 85% para empresas que se instalam no Estado e que já atraiu diversas empresas que geram mais de 20 mil empregos diretos. “Estamos buscando meios para trazer indústrias para o Estado, mas não estamos tendo o apoio necessário do governo federal. Isso é injusto e não podemos admitir que Rondônia seja tratada de forma diferenciada perante outros Estados, que recebem muito mais suporte, vamos brigar por isso”, concluiu.
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