FIERO apresenta propostas de Rondônia no 4º Encontro Nacional da Indústria

O 4º Encontro Nacional da Indústria (ENAI) realizado, nos dias 17 e 18 de novembro, e organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, reuniu 1.500 empresários, líderes sindicais, presidentes

FIERO apresenta propostas de Rondônia no 4º Encontro Nacional da Indústria

Foto: Divulgação

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O 4º Encontro Nacional da Indústria (ENAI) realizado, nos dias 17 e 18 de novembro, e organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, reuniu 1.500 empresários, líderes sindicais, presidentes e executivos das federações de indústrias dos estados e do Distrito Federal. Entre eles, o presidente do Sistema FIERO, Denis Roberto Baú, que esteve acompanhado da comitiva formada por superintendentes, diretores, vice-presidentes e empresários que representaram os vários segmentos produtivos da indústria rondoniense.
 
Durante o ENAI, os líderes empresariais consolidaram as propostas que a indústria, por meio da CNI, apresentará aos candidatos à Presidência da República nas eleições de 2010. A agenda da indústria será composta por propostas nas áreas de inovação e competitividade, relações trabalhistas e sindicais, infraestrutura, meio ambiente, comércio exterior e política econômica. O ENAI objetiva consolidar a atuação da indústria brasileira em defesa de seus interesses.
 
Sobre infra-estrutura, um tema recorrente em Rondônia o presidente do Sistema FIERO frisou a questão do gasoduto Urucum/Porto Velho e as pontes sobre o Rio Madeira. “Duas obras já licenciadas, mas que ainda não foram iniciadas, embora sejam empreendimentos com licenças ambientais aprovadas. Outra proposição foi a aprovação da PEC 32/2007 que prevê a reforma da Lei de Licitações para tornar menos burocrática uma licitação.
 
Baú ressaltou a necessidade de aprovação da PLS DE 2007 que prevê a construção de eclusas juntamente com as barragens. “Temos em andamento a construção de duas usinas e queremos a aprovação que obriga a fazer as eclusas, pois com elas Rondônia terá mais navegabilidade, mais uma modal de transporte. Há necessidade de um marco legal para isso, pois ao fazê-las separadas resulta no aumento dos custos, assim como os impactos ambientais. Em Rondônia, a construção das usinas e das eclusas deve aconte0cer de forma concomitante, tanto nestas, como nas outras duas usinas previstas para serem construídas no estado”.
 
Já o superintendente da FIERO, Gilberto Baptista falou sobre a integração da malha ferroviária e as Iniciativas para a integração da infra-estrutura Sul Americana, em razão de que o Peru está construindo uma ferrovia que virá até a fronteira do Brasil. Portanto, haverá a necessidade que também se faça uma ferrovia brasileira até a fronteira daquele país. “Esta é mais uma recomendação para os novos governantes que assumirão em 2011, para que olhem esta integração ferroviária prevista em acordo assinado”.
 
Na questão do meio ambiente, a FIERO também propôs a volta do projeto de Lei do senador Valdir Raupp que trata do incentivo ou a criação de mecanismos para manter a floresta. Este projeto consiste no reconhecimento das áreas consolidadas e que foram reflorestadas em decorrência de políticas ambientais anteriores. Baptista afirma que “o grande protetor da floresta é a indústria. A verticalização da indústria é o que vai preservar a floresta”.
 
Outro tema recorrente na questão nacional é a insegurança jurídica nas relações capital/trabalho. Este foi um tema amplamente debatido com o ministro Gilmar Mendes durante o 4º ENAI. No ponto de vista de Denis Baú, a indústria para crescer precisa desta segurança, pois há o atropelo de normas, com o Poder Executivo tentando legislar. “Esta é uma preocupação da indústria em todo o Brasil. Em Rondônia não é diferente. A indústria acredita que é possível crescer. A meta proposta pelo Governo Federal é que a partir de 2010 o Brasil cresça de 5 a 6 por cento ao ano. E para que isso aconteça precisamos de energia competitiva, portos e segurança jurídica, questões preocupantes e recorrentes no país”, finalizou.
 
O encontro contou com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, dos senadores Tasso Jereissati e Aluizio Mercadante, do presidente da Câmara, Michel Temer. No encerramento, estiveram presentes o vice-presidente da República, José de Alencar, que já foi membro da CNI e da Federação das Indústrias de Minas Gerais. A CNI - de posse dos subsídios e proposições de cada Federação - formulará a Carta da Indústria, contendo as prioridades e recomendações do setor produtivo para pautar os futuros mandatários sobre a agenda do desenvolvimento, neste caso para o próximo governo 2011/2014.
 
Compondo a comitiva da FIERO que participou do evento, além do presidente Denis Roberto Baú, estiveram presentes, o presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica de Rondônia, Osvaldo Duarte Rosalino, o diretor tesoureiro da Federação e presidente da Indústria gráfica do estado de Rondônia, Edson Carlos Coelho da Costa, a diretora secretária da FIERO e presidente do Sindicato da indústria do vestuário de Rondônia, Helena Aparecida Mourão, o vice-presidente da FIERO e presidente do sindicato da indústria metalúrgica de Rondônia, Adélio Barafaldi, o 1º vice-presidente da FIERO e presidente do sindicato da indústria madeireira de Vilhena, Marcondes Cerrutti, o vice-presidente da FIERO e presidente do sindicato da indústria madeireira de Espigão do Oeste, Antonio Afonso, o vice-presidente da FIERO e presidente da indústria madeireira de Ariquemes e região, Avalone Farias e mais os executivos da FIERO, o superintendente Gilberto Baptista, a superintendente do SESI/RO, Soraia Vilela, o diretor regional do SENAI/RO, Vivaldo Matos Filho, além do presidente do Conselho Fiscal da CNI, Júlio Augusto Miranda Filho.
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