Os bancários de Rondônia entraram nesta quinta-feira, para o sétimo dia de greve, com uma grande adesão dos funcionários das agências. Logo nas primeiras horas de hoje, a categoria voltou as atenções e expectativa para as discussões que estão prevista para hoje, quando será realizada uma reunião entre representantes dos banqueiros e Comando nacional dos Bancários (CNB), em São Paulo. As negociações da Caixa Econômica Federal também acontecem ainda hoje, mas a categoria ainda não sinaliza com a possibilidade de fim da paralisação.
Em Porto Velho, conforme dados do Sindicato dos Bancários de Rondônia (SEEB), a adesão à greve é de 98% das agências bancárias, inclusive do Banco da Amazônia que chegou a funcionar nos primeiros dois dias do movimento grevista.
Segundo informou o presidente do SEEB, Cleiton Santos, a paralisação em Porto Velho ganhou reforço dos comissionados do Banco do Brasil, aderindo à greve em busca de melhorias prevista na Campanha Salarial deste ano. Ele lamenta que o reflexo da greve possa trazer transtorno para a população, mas afirma que a medida foi inevitável, uma vez que as propostas apresentadas pela categoria foram rejeitadas pelos banqueiros.
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 10%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 3.850 e mais três vezes o valor do salário, auxílio refeição de R$ 19,25, cesta-alimentação, auxílio creche, uma garantia da manutenção dos empregos e mais investimentos em segurança. Na última proposta apresentada, a Fenaban, entidade patronal, ofereceu 4,5% de reajuste.