CRIME AMBIENTAL – SEMA multa empresa CAMTER por interligar igarapé com rede de esgoto – Confira fotos e vídeo

Segundo a descrição da infração elaborada pelos fiscais da SEMA, a empresa CAMTER, estava interligando um Canal de águas pútridas (esgoto) com um igarapé de águas limpas...

Da Redação

15 de Setembro de 2009 às 16:20

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CRIME AMBIENTAL – SEMA multa empresa CAMTER por interligar igarapé com rede de esgoto – Confira fotos e vídeo

Foto: Divulgação

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De acordo com o auto de infração nº0922, do dia 27/08/2009, a SEMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), a empresa de Construção e Empreendimentos S/A CAMTER, contratada pela Prefeitura de Porto Velho, foi multada em R$ 127.080,00 durante obra de “melhorias” na BR-364 - sentido Candeias do Jamari.

Segundo a descrição da infração elaborada pelos fiscais da SEMA, a empresa CAMTER, estava interligando um Canal de águas pútridas (esgoto) com um igarapé de águas limpas, causando danos irreparáveis ao meio ambiente, pois também, estava devastando a mata ciliar existente no local.

Entretanto, a empresa autuada deverá efetuar o pagamento da multa no prazo de 20 dias, apresentar defesa ou impugnação por escrito na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A reportagem do Rondoniaovivo.com foi até o local e constatou o crime ambiental no local, registrando a obra de “MELHORIAS” que está interditada há mais de 10 dias.

Moradores e empresários que vivem no local não quiseram se pronunciar com medo de represálias. A reportagem tentou falar também com o secretário da SEMA, Agnaldo Ferreira dos Santos, mas, segundo informações de sua secretária, de pré-nome Magna, a agenda do titular estava “super-lotada” e somente na manhã de quarta-feira (16) o funcionário público municipal poderia receber a imprensa para se pronunciar a respeito do fato.

O curioso é atentar ao fato de que é uma secretaria municipal que está multando uma empresa contratada pela própria Prefeitura para executar o serviço, que apresentou falhas grotescas no projeto e execução, sem seguir normas específicas no trato com o meio ambiente.

“As lambanças estão soltas em muitas obras em Porto Velho, elas são de média e grande proporção. Vivemos na Amazônia e muitas instituições renomadas nacionalmente não têm agentes suficientes para fiscalizar o meio ambiente e muito menos força de vontade para solucionar e penalizar estes criminosos ambientais”, disse o acadêmico de gestão ambiental, Jorge Silva Alves, que ficou impressionado com a falta de trato da CAMTER com obra que foi executada.

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