CPA - Funcionários de empreiteiras reclamam de más condições de trabalho, tábua caiu no telhado do refeitório

CPA - Funcionários de empreiteiras reclamam de más condições de trabalho, tábua caiu no telhado do refeitório

CPA - Funcionários de empreiteiras reclamam de más condições de trabalho, tábua caiu no telhado do refeitório

Foto: Divulgação

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Através de denúncia formulada pelos trabalhadores do canteiro de obras do novo CPA – Centro Político Administrativo, do governo estadual, na manhã do dia 19/08 (quarta), junto ao STICCERO – Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado de Rondônia, a construtora RONDOMAR, de Porto Velho, com escritórios em Vilhena e Rolim de Moura, estaria fornecendo comida azeda, desrespeitando as normas de segurança e deixando de pagar horas extras, com ameaça de demissão aqueles que se atrevessem a reclamar.

Em visita ao canteiro de obras, a equipe da assessoria de comunicação do STICCERO pode constatar de perto que realmente as

acusações dos trabalhadores eram verdadeiras, apesar da equipe ter sido abordada por funcionários que se apresentaram como gerentes, que tentaram impedir o acesso, e até mesmo que os trabalhadores se comunicassem com os representantes do Sindicato, todas as denúncias foram comprovadas com relatos e provas audiovisuais e encaminhadas ao SRT – Superintendência Regional do Trabalho.

Com a tentativa de impedir a presença do Sindicato, ao tentar tomar o equipamento da equipe, os responsáveis pela obra acabaram provocando a ira dos trabalhadores que se reuniram em torno do escritório da administração para protestar contra os abusos a que estavam submetidos, sem direito a qualquer defesa.
 
Revoltados com a situação, os trabalhadores cruzaram seus braços e aguardaram a chegada do administrador STICCERO, Anderson Machado, enquanto a obra ficou paralisada por mais de três horas e, só retornaram ao trabalho após as denúncias serem reconhecidas pelos funcionários da administração da obra que estavam presentes e negociado um prazo mínimo para que todas providências e medidas necessárias fossem tomadas em regime de urgência para reverter o quadro.
 
Entre as questões acordadas, segundo os trabalhadores, estão, maus tratos, assédio moral, insalubridade e falta de segurança no trabalho, pois são obrigados a trabalhar sem parapeito que faça contenção em casos de queda de material, ou até mesmo de um operário, transformando a estrutura de trabalho em uma verdadeira “arapuca”, fato que vem revoltando os trabalhadores, os mesmo estiveram reunidos com os representantes do Sindicato, ao final da conversa com a administração do canteiro e retornaram as suas atividades.
 
Logo após a conversa a empresa tratou de providenciar refeições decentes de um restaurante ao lado da obra para aqueles ainda não tinham almoçado pela péssima qualidade da comida anterior.
 
Durante a visita do Sindicato, havia vinte trabalhadores dentro do refeitório da obra almoçando, quando, inusitadamente caiu uma meia tábua de aproximadamente um metro e meio, do ponto mais alto do prédio em construção, sobre o teto quase vindo atingir a cabeça dos trabalhadores os cacos de telhas quebradas e espalhando-se sobre a mesa onde era realizada a refeição, como única medida de segurança os responsáveis apenas obrigam os mesmos comer de capacete na cabeça, coisa que jamais salvaria a vida de um ser humano em caso de ser atingido em cheio.
 
Por ser uma obra patrocinada pelo governo estadual, orçada em R$ 14.146.194,86, aprovados pela Assembléia Legislativa, é de se estranhar em muito que o próprio governo não tenha criado mecanismos de fiscalização para coibir tais práticas que estão em desacordo com as normas e convenções da construção civil em todo território brasileiro.
 
Segundo entrevista concedida por telefone, pela pessoa que se apresentou como responsável pela empresa RONDOMAR, que se apresentou como “Sandra”, o proprietário da empreiteira, Lucídeo Sela, não se encontrava em Porto Velho, e a obra estaria sub-empreitada para a empresa MADECON,que pertence ao Sr. Glauco Omar, apesar dos trabalhadores serem flagrados vestindo os uniformes da RONDOMAR, e quem deveria responder por quaisquer problemas relativos às denúncias seriam os responsáveis da MADECON, Sidnei ou Wala.

 

Em contato com o Sr. Sidnei, que se apresentou como um dos administradores da obra sub-empreitada, que negou todas as afirmações dos trabalhadores e atribuiu as reclamações ao imaginário dos trabalhadores, alegando que os trabalhadores só sabem reclamar de tudo e que “mesmo Jesus, fazendo milagres, crucificaram ele”; “e que as pessoas não trabalham obrigadas, trabalham por que querem e que nunca tá bom, eles sempre vão reclamar”, mesmo sabendo que as reclamações partiram de um grupo de mais de cinqüenta trabalhadores assalariados que dependem exclusivamente daquele salário para sustentarem as suas famílias.

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