Os mutuários inadimplentes de dívidas rurais de diversos recursos, dentre eles, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) receberam do Banco da Amazônia, desde o final do mês passado, novas condições para solver suas dívidas.
Segundo o gerente de reestruturação de ativos, José Bezerra, o Banco elevou os prazos, flexibilizou os percentuais de amortização da dívida e dispensou a multa contratual, dentre outras vantagens.
A nova oportunidade de renegociação de dívidas beneficiará as seguintes operações de crédito: custeio isolado e investimento vencidas a partir de 1º de maio de 2008, com dificuldades advindas de quebra de safra, de comercialização e outros motivos tecnicamente justificáveis; de sustentação econômica, que estejam com parcelas vencidas há 45 dias ou mais; e parcelas de operações vencidas contratadas com recursos do BNDES ou FAT.
Os prazos das renegociações para operações de custeio são de até quatro anos a partir da renegociação. Para as operações de investimento, será de até seis anos para as parcelas vencidas. Para as operações de sustentação econômica e do BNDES e FAT, o prazo é de até 48 meses, mas no último caso, ainda há a carência de até seis meses, através de composição das parcelas vencidas.
Os interessados devem procurar as agências do Banco da Amazônia para obter maiores informações sobre reembolso, encargos financeiros, garantias, instrumentos para formalização, recálculos e percentuais de amortização da dívida. A data limite para a efetivação das renegociações é até 30 de junho de 2009.