Família é despejada e tem residência demolida em assentamento do município - Foto

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Foto: Divulgação

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Em cumprimento a uma ação de reintegração de posse, o auxiliar de serviços gerais Valdir Strazzman, de 31 anos, sua mulher Nacielma de Jesus, 26, e os filhos MS, 4, e GS, 6, foram despejados de sua residência no Assentamento Morada Digna na última sexta-feira, em Cacoal. Diante da demolição da casa e bastante emocionados, a família deixou o local aos prantos. Os filhos foram levados para um abrigo, enquanto os pais ficaram na rua.
 
O vereador Valdomiro Corá (PV) esteve no local, acompanhado dos vereadores Uriety do Prado (PMDB) e Val Andrade (PP). Eles foram impedidos de entrar. Numa reunião realizada na prefeitura, eles questionaram a morosidade da Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho na busca de soluções para a questão da moradia. O vereador Fernando Farias (PTB) disse que é preciso planejar ações concretas para o setor.
 
Corazinho afirmou que não questiona a decisão judicial, mas sim a falta de atitude por parte do prefeito Franco Vialeto (PT), que não teve sequer a sensibilidade de acompanhar “in loco” a angústia de uma família pobre que foi despejada e que terá dificuldades extremas para se recuperar emocionalmente. “Quando essa família procurou a Secretaria de Assistência Social, deveria ter havido por parte daquele órgão uma solução. Isso não aconteceu e a família ficou desabrigada e sem ter a quem recorrer”, disse o vereador.
 
Na sessão legislativa da próxima segunda-feira, Corazinho estará cobrando do Poder Executivo que providencie o término das 42 casas populares construídas no Bairro Jardim Limoeiro e contemple as famílias necessitadas, incluindo aí esta família que foi despejada no assentamento Morada Digna. “Trata-se de um pai de família que perdeu a sua casa, o seu maior patrimônio. É preciso pensar com o coração e ter vontade política para resolver o problema”, conclui o vereador. A ausência da secretária Bela Borghi no local onde a casa foi demolida despertou a atenção da comunidade, que agora exige ações enérgicas do poder público com a questão da moradia.
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