Nova tecnologia para prevenção de proteína que causa “Mal da Vaca Louca” deve ser utilizado no rebanho rondoniense

Nova tecnologia para prevenção de proteína que causa “Mal da Vaca Louca” deve ser utilizado no rebanho rondoniense

Nova tecnologia para prevenção de proteína que causa “Mal da Vaca Louca” deve ser utilizado no rebanho rondoniense

Foto: Divulgação

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Entre os dias 05 e 06 deste mês, a Idaron, representada pelo gerente de Inspeção de Defesa Sanitária Animal (GIDSA), Márcio Petró, participou em Recife (PE), do curso “Vigilância de Alimentos de Ruminantes e Uso do Teste Rápido de Subprodutos de Origem Animal”. O objetivo da atividade era mostrar aos presentes, a necessidade de manter a fiscalização contra a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), ou mais conhecida como “Mal da Vaca Louca”.
 
De acordo com Petró, apesar do Brasil não ter nenhum registro da doença, a enfermidade ficou bastante conhecida pela ocorrência na Europa, entre as décadas de 1980 e 1990. Por isso, é de extrema importância a prevenção do rebanho brasileiro e, especialmente, de Rondônia. “Uma das formas da transmissão da EEB é a utilização da proteína e gordura animal na alimentação de touros e vacas. Então, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Idaron têm promovido a coleta de amostras da alimentação dos bovinos para análises laboratoriais”, afirmou ele.
 
Segundo a legislação agropecuária brasileira, é proibida a utilização de qualquer ingrediente animal nas rações ofertadas às reses. Daí, o cuidado com a verificação da alimentação dos animais. “O MAPA e as Agências de Defesa Sanitária Animal de todo o país têm feito um controle exemplar dessa doença, já que ela se espalha rapidamente. As fiscalizações são rigorosas, mas os laboratórios oficiais do Ministério não têm capacidade para atender todo o Brasil. Por isso, durante o encontro foi necessária a utilização de algum meio para facilitar os trabalhos”, disse o chefe da GIDSA.
 
Durante o evento na capital pernambucana, foi mostrado aos participantes um kit chamado de Feed Chek, importado dos Estados Unidos, e aprovado recentemente pelo Ministério da Agricultura. O uso é simples. Primeiro, o profissional colhe uma amostra da alimentação dos bovinos. Depois, coloca 30 ml de um reagente especial e aguarda 10 minutos. Após esse tempo, o líquido acusa ou não a presença de proteína animal na ração dos ruminantes. “Esse teste tem uma eficácia impressionante. Por isso, o Ministério da Agricultura aprovou a utilização deste material. Com isso, a Idaron e todos os órgãos ligados à Defesa Sanitária Animal do país vão desafogar os laboratórios do MAPA”, frisou Petró.
 
O presidente da Idaron afirmou que o órgão já verifica a possibilidade de ainda este ano, comprar uma carga do Feed Chek para utilização em campo. Os médicos veterinários da autarquia já estão recebendo alguns kits para testes práticos em propriedades do estado. “Após a utilização na prática pelos nossos profissionais e a comprovação da eficácia do Feed Chek, abriremos a licitação para comprar uma remessa dos kits importados”, apontou Augustinho Pastore.
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