O PACOTÃO DE SOBRINHO - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Durante a campanha eleitoral pela reeleição, o prefeito Roberto Sobrinho prometeu reduzir despesas e reformar a máquina administrativa, tornando-a mais ágil na busca de soluções para os intrigantes problemas que afligem o cotidiano da população portovelhense..
 
Reeleito, o prefeito fez exatamente o contrário. No final do ano passado, Sobrinho enviou à Câmara Municipal um pacote de quarenta projetos de lei, a maioria criando órgãos, cargos comissionados e funções de confiança na estrutura organizacional da prefeitura.
 
Num momento de ajuste da economia nacional, quando governadores e prefeitos, muitos, inclusive, do PT, vêm procurando compatibilizar recursos, com a busca de reais para investimentos em setores essenciais, como saúde, educação, saneamento básico, dentre outras áreas, eis que o dirigente comunal resolve percorrer o caminho inverso.
 
Em vez de começar seu segundo mandato com uma política de austeridade nos gastos públicos, selecionando melhor a aplicação dos recursos e expurgando da máquina oficial os áulicos e bajuladores, que só a comprometem na sua essência e na sua finalidade, o prefeito insiste em manter o comportamento de antecessores.
 
Enquanto isso, a maioria dos que presta serviços à municipalidade há dez, vinte, trinta anos, continua de pires na mão, recebendo salários miseráveis, sem nenhuma perspectiva, reflexo de uma política salarial infame e desastrosa, imposta de cima para baixo, ao arrepio da lei e de qualquer senso de responsabilidade.
 
Não foi esse, evidentemente, o compromisso de campanha do então candidato e, hoje, prefeito Sobrinho.
 
Para merecer de seus concidadãos o respeito e a confiabilidade, o político precisa dar provas de dedicação à causa de todos, e não à luta de castas privilegiadas.
 
Ele precisa alicerçar as palavras ditas à população em atos e gestos que revelem convicções fortes e desapego a prerrogativas individuais.
 
A eficiência e seriedade de um governo (dentre outros requisitos) não podem ser medidas pela quantidade de seus integrantes, mas sim, pela presença, em seus quadros, de profissionais que aliem à experiência no trato da coisa pública, reconhecida competência e já provado amor aos interesses coletivos.
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