Policial civil elabora projeto social para sanar problemática em escola pública da capital - Veja vídeo

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Foto: Divulgação

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O policial civil e professor universitário Wagner Ferreira Marques desenvolveu em Porto Velho o Projeto Aluno Monitor (PAM), que surgiu em 2003 com o objetivo de escolher alunos com problemas comportamentais nas escolas e reintegrá-los através de ações sociais e educacionais com parceiros voluntários.
Tudo começou 1999 quando Wagner Marques estava estagiando em uma escola pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), na instituição ele foi alertado sobre um aluno que estava com problemas - possivelmente envolvido com drogas - e teve um contato com o  jovem. Em seu primeiro contato Wagner solicitou do aluno que pegasse o apagador que havia esquecido na sala dos professores, o que ele fez sem titubear – o que levou o professor a perceber que o rapaz queria se mostrar útil. Depois desse fato Wagner começou a esquecer os materiais de propósito na sala dos professores e com isto o aluno deu início a um processo de autoconfiança, dando espaço para que ficasse apto à reeducação e se mostrando útil para a comunidade.
Em 2003 uma escola estava sofrendo com problemas comportamentais com alguns alunos e Wagner foi chamado para tentar solucionar o problema, dali nasceu o projeto que tem como proposta a reintegração social de jovens com problemas de relacionamento. Hoje o PAM está funcionando na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Governador Petrônio Barcelos, no bairro Nova Porto Velho, zona Leste da capital.
Contando com trabalhos voluntários que comportam mais de 30 colaboradores, incluindo médicos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e professores o Projeto apresenta uma serie de palestras de conscientização que abordam temas como meio ambiente, polícia comunitária, ética, estatuto da criança e do adolescente, entre outros.
Wagner destacou também o compromisso das pessoas que abraçaram o projeto e dedicam a prestar serviço de educação de forma voluntária, como é o casso da miss Rondônia, Lorena Garcia, que ensina postura, etiqueta e passarela. Instituições e órgãos também assumiram compromisso em ajudar o projeto como a direção geral da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e Sesc.
Palestras e aulas estão sendo ministradas no auditório da escola.
O curso de formação “Aluno Monitor” tem mais de 214 horas aulas ministradas para 30 alunos, pois segundo Marques este número é razoável para trabalhar. A atividade na escola é de segunda a sábado e no final do curso, que está previsto para terminar em dezembro, ocorre a cerimônia de formatura.
Sobre o acompanhamento dos jovens que passaram pelo PAM, o professor e policial civil Wagner Ferreira Marques disse à reportagem que sempre que pode visita as casas dos ex-alunos monitores para ter ciência do que eles estão fazendo e de que forma absorveram o que foi ensinado. O professor disse que o resultado dessas visitas têm sido positivas e orgulha de saber que o projeto tem surtido o efeito proposto quando criado.
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