Hospital João Paulo II amplia leitos para cuidados especiais

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Hospital João Paulo II amplia leitos para cuidados especiais

Foto: Divulgação

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O governo de Rondônia implantou uma nova ala de atendimento para cuidados especiais no Hospital e Pronto-Socorro Estadual João Paulo II (JPII). A Unidade de Cuidados Especiais (UCE) atenderá pacientes graves que precisam de serviços especializados. A UCE funciona com 04 leitos, equipamentos e servidores qualificados. O investimento, com recursos do Estado, na compra de aparelhos médicos foi de aproximadamente de R$ 200.000,00.

 

“A unidade é preparada para receber pacientes em estado grave, que necessitem posteriormente de internação na Unidade de Terapia Intensiva. O inverso também acontece quando os pacientes retornam da UTI, mas precisam de acompanhamento especializado. Neste sentido, a UCE conta com equipamentos como respiradores, bombas de infusão, aparelho para eletrocardiograma, entre outros”, explicou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde.

A unidade de cuidados especiais funcionará 24h00. Os serviços serão realizados por uma equipe formada por 01 médico intensivista, 01 enfermeira coordenadora, 04 técnicos de enfermagem e pessoal de atendimento administrativo. “A UCE atuará como suporte de acolhimento de pacientes em condição de deixar a UTI, mas que ainda precisam de atenção diferenciada. A ala liberará leitos e melhorará o fluxo dos serviços. Atualmente o JPII oferece 10 UTI’s. O setor ainda funcionará como sala de emergência para pacientes que precisam de cuidados imediatos”, disse Marcos Amaral, diretor geral do JPII.

 

O João Paulo II (JPII) atendeu de janeiro a agosto, deste ano, 41.922 pessoas. Do volume geral, Porto Velho é o município que mais encaminha pacientes. A afirmação pode ser constatada pelos números globais de serviços realizados. Em oito meses, 36.247 foram provenientes da Capital. O volume representa 86,5 % dos serviços. No mesmo período os 51 municípios do interior encaminharam apenas 5.675 pacientes, 13,5e% do total geral.

Falta de serviços básicos por parte das prefeituras

Os números ainda mostram a falta serviços básicos em saúde por parte das prefeituras. Do total 41.922 atendimentos, 20.415 pessoas procuraram o JPII para consultas ambulatoriais, consideradas de baixa complexidade. O serviço ambulatorial deve, por determinação do Ministério da Saúde (MS), ser oferecido pelas prefeituras.

“Nossa unidade está, a cada dia, recebendo mais pessoas da Capital que buscam atendimentos básicos, a impressão é que os postos de saúde não suportam a demanda. O número de atendimentos ambulatoriais representa metade dos serviços gerais do pronto-socorro, essa porcentagem é considerada altíssima, pois a unidade é responsável pelos atendimentos de urgência e emergência”, afirmou Marcos Amaral, diretor geral do JPII.
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