Vilhena será o primeiro município de Rondônia a implantar uma UTI totalmente pública

Da Redação

16 de Setembro de 2008 às 11:09

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Vilhena será o primeiro município de Rondônia a implantar uma UTI totalmente pública

Foto: Divulgação

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Dentro de aproximadamente 40 dias o prefeito Marlon Donadon (PMDB) deverá estar inaugurando a usina de oxigênio e ar medicinal, que está sendo implantado no pátio do complexo de saúde do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira. É um dos principais componentes para o funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que a prefeitura está implantando no Regional com recursos próprios.

Uma boa parte dos equipamentos da UTI já foi entregue. Os demais devem chegar dentro dos próximos 30 dias, informou o secretário municipal de saúde Vivaldo Carneiro Gomes. Equipamentos como ventiladores pulmonares eletrônico para controle de pressão e de emergência, carros curativos e carros macas, balança adulto mecânica, negatoscópio, camas, armários, divisórias, mesas para exames clínicos, entre outros equipamentos deverão começar a ser montados em breve, enquanto aguarda os demais que já foram comprados.

Vilhena será o primeiro e único município de Rondônia com uma UTI municipal, implantada com recursos públicos do município. Este serviço na rede pública só é disponibilizado nos hospitais estaduais João Paulo II e Hospital de Base de Porto Velho. Em Ariquemes e Ji Paraná as UTIs são particulares e o governo estadual compra alguns leitos, informou o secretário de saúde de Vilhena. "Vamos inaugurar uma UTI moderna com 11 leitos" comemorou o prefeito Marlon.

O custo de implantação de todo o sistema deve chegar a R$ 900 mil, bem abaixo do estimado inicialmente. A compra dos equipamentos por meio de pregão eletrônico possibilitou uma economia de 20 a 30 por cento, disse Vivaldo Carneiro, uma economia considerável. Tome-se como exemplo a usina de oxigênio, estimada inicialmente em R$ 230 mil. Pelo pregão eletrônico deverá custar não mais que R$ 170 mil.

Está sendo implantada pela Dinatec Industrial, uma empresa paranaense. Com a geração própria de oxigênio e ar medicinal, deverá diminuir bastante o custo de manutenção da UTI. Com a implantação da UTI calcula-se que todo o Hospital Regional gastará algo em torno de quatro mil metros cúbicos de oxigênio mensalmente. Atualmente já gasta algo em torno de 1.200 metros cúbicos. O custo de mercado do metro cúbico de oxigênio varia de R$ 10 a R$ 15, o que daria um valor global de custo de R$ 400 mil a R$ 600 mil só com oxigênio, valor que a usina própria vai economizar.

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