Mais respeito ao usuário, prefeito! - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Não poderia haver demonstração mais ilustrativa e comprobatória de extrema falta de respeito por parte do prefeito Roberto Sobrinho para com o usuário de transporte coletivo da capital. Enquanto idosos, jovens e crianças andam mais apertados do que sardinha enlatada, nos ônibus calhambeques que circulam pelas ruas da cidade, o prefeito insiste no discurso demagógico. As queixas pipocam de todos os lados. Durante a campanha, o então candidato Roberto Sobrinho prometeu, dentre outras coisas, acabar com o monopólio do transporte, melhorar os serviços e praticar uma tarifa justa, mas as promessas ficaram apenas no discurso. Prejudicados, moradores de bairros como Tancredo Neves e JK I, por exemplo, ameaçam sair às ruas para protestar contra os péssimos serviços e cobrar providências do prefeito Sobrinho, acusado por eles de não só fazê-los chegar atrasados ao emprego, mas também de perdê-lo. Segundo a Lei Orgânica do Município de Porto Velho, a concessão do serviço de transporte coletivo está condicionada ao respeito ao usuário, horário de tráfego regular, conforto dos veículos, abrangência de linhas, capacidade de lotação, urbanidade para com os passageiros, tarifa condizente, dentre outros requisitos. Caso contrário, o município fica desobrigado de renovar a concessão do serviço. Nesses três anos e meio de governo Sobrinho, não se tem notícia de que a prefeitura tenha multado, cassado, ou, pelo menos, admoestado nenhuma das concessionárias. Lamentavelmente, o prefeito tem preferido ficar ao lado dos empresários, em detrimento dos sagrados direitos dos que dependem desse meio de locomoção. No fundo, o prefeito tem sido complacente para com os donos de empresas, deixando a situação correr frouxa, completamente sem controle. Deixou passar a oportunidade de tornar-se grande, relegando o usuário ao segundo plano. De acordo com um ex-diretor da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, são os proprietários das empresas quem mandam na SEMTRAN. “Eles escolhem as linhas, preparam as planilhas para reajuste da tarifa e decidem sobre a quantidade de ônibus que deve circular. Os empresários influenciam até na nomeação do secretário. Na prática, a prefeitura não apita nada”, disse ele. O prefeito não pode permitir que a população continue sendo desrespeitada por empresários gananciosos, cada vez mais preocupados em engordar suas já polpudas contas bancárias, ainda que a custa do sofrimento de pessoas pacíficas e batalhadoras. Os resultados dos pleitos que se aproximam vão mostrar, de maneira irrefutável, que a sociedade está indignada com a classe política. E o prefeito e candidato à reeleição Roberto Sobrinho provará dessa insatisfação popular, quando voltar aos bairros e distritos de Porto Velho para pedir o voto de seus moradores. Pelo voto consciente e fecundo, o povo vai dizer um não às promessas mirabolantes, aos discursos demagógicos e às frases de efeito do continuísmo, que lhe prometeu, na campanha passada, um transporte coletivo de qualidade. Em vez disso, deu-lhe uma das tarifas mais caras do país e punhado de calhambeques.
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