Às favas os vendilhões - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Os corifeus da politicagem estão-se agrupando, negociando legendas de aluguel, visando às eleições municipais de outubro, mostrando, à evidência, que, em matéria de tática eleitoral, não entendem absolutamente nada. Lamentavelmente, não é possível citar os nomes desses vendilhões. Nem todos os jornais publicariam. É claro que o povo já conseguiu identificar quem são os políticos e dirigentes pés de barro, que, recentemente, andaram negociando cargos públicos em troca de votos de convencionais, para sacramentar uma aliança política fajuta. Ele sabe que, para alcançar novos níveis de vida, compatíveis com a dignidade humana, não pode continuar submetido à vontade de mercenários e demagogos, que nada construíram, até hoje, em proveito social, senão cuidar de seus próprios interesses imediatistas e dos de uma malta de bajuladores, ainda que a custa do sofrimento de muitos desvalidos. A sociedade precisa detonar, nas urnas, um vigoroso movimento de reação, no sentido de erradicar o politiquismo, assumindo o comando do seu próprio destino. Nos últimos dias, a população tem sido sobejamente informada das acusações que comprometem muitos dos que se apresentam, hoje, vestindo o manto da moralidade pública. O pior é que ainda há quem alimente o sonho de reeleger-se para o executivo, apesar de todas as denúncias envolvendo sua administração. Por isso, a enorme curiosidade da opinião pública, quanto à apuração dos fatos e a conseqüente punição dos irresponsáveis, estejam eles onde estiverem postados, sobretudo porque se constituem em acusações graves. Está na hora de o povo ter coragem, de tirar as escamas dos olhos, para enxergar a realidade. Até porque só os néscios não mudam. É preciso caminhar com os próprios pés, revigorar a fé e a consciência crítica. Orgulhar-se, sim, de não ceder aos devaneios desses vira-casacas, pilhadores do erário e da sua boa-fé. Depois de anos mamando nas flácidas tetas do erário, os falsos oráculos aparecem, agora, fantasiados de bons samaritanos, distribuindo prebendas e escrituras para o povo, como se estivessem fazendo o maior dos benefícios. É imperioso sepultar, definitivamente, esses faiscadores de ilusões alheias. Estamos diante de um processo de tomada de consciência pelo povo, do princípio básico da autodeterminação. Somente uma mudança radical nos quadros políticos municipais poderá abrir para o povo as portas de um futuro promissor. Precisamos dotar a política municipal de uma nova mentalidade, afinada com os clamores sociais e dotada de capacidade e disposição para enfrentar os problemas do cotidiano. Chega de aplaudir os bufões da politicagem, distribuidores de miçangas e mercadores de votos. O momento reclama a elaboração de uma nova ordem social mais justa e equilibrada. Erram, redondamente, esses mentecaptos se pensam que conseguirão, mais uma vez, engambelar o povo com falação bonita e promessas utópicas.
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