A Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social (Seapes) começa a enviar este mês para autoridades dos três poderes, secretarias congêneres em outros Estados, ministérios e também para as 336 escolas da rede pública estadual exemplares de seu Relatório de Gestão 2006, um dos mais completos documentos produzidos nos últimos anos sobre a realidade sócio-econômica de Rondônia.
Com mais de 160 páginas, ilustrado com fotos, infográficos e dados estatísticos, o relatório não se limita a apresentar os resultados obtidos pelos programas e projetos de desenvolvimento em torno dos quais se articulam as ações da Seapes.
Os indicadores sociais, de infra-estrutura, econômicos e ambientais coligidos pelas equipes técnicas, sob coordenação da Profª. Maria Emília da Silva, também fornecem um quadro preciso sobre como funcionam hoje os diversos setores produtivos e quais os rumos que seus atores vêm tomando para fazer do Estado uma das mais pujantes economias da região Norte.
“Esse material pode subsidiar desde a formulação de estratégias de investimentos de grandes empreendedores, auxiliar a elaboração de planos plurianuais pelos municípios e, numa escala menor, mas não menos importante, enriquecer o acervo de informações com que milhares de estudantes contam para conhecer melhor a realidade do Estado, no âmbito de disciplinas como História e Geografia de Rondônia”, afirma o titular da Seapes, Marco Antonio Petisco.
Como exemplos dos indicadores, ele cita o crescimento de 294% no Ensino Superior, que absorve hoje um contingente de 37.000 acadêmicos, distribuídos nos 150 cursos oferecidos por 21 faculdades, na capital e no interior, além da Unir. Ou a constatação de que Rondônia é o Estado da região Norte que melhor remunera os trabalhadores (média mensal de R$ 880,10).
A essência do relatório, no entanto, são os números elencados a respeito do dinamismo da economia, alavancado pelos programas de incentivo ao desenvolvimento agrícola; competitividade na pecuária; desenvolvimento industrial, comercial e mineral; geração de emprego e renda; apoio administrativo; desenvolvimento do turismo, além de repasses de recursos via convênios e do Fundo Institucional para o Desenvolvimento do Estado (Fider).
A Seapes geriu recursos no valor de R$ 80,246 milhões no ano passado, dentre os quais R$ 32,414 milhões destinaram-se a convênios com a Emater para ações de assistência técnica e extensão rural (R$ 23,315 milhões) e para o programa de mecanização agrícola-ProMec (R$ 8,279 milhões), que disponibilizou 75.178 horas-máquinas para 15.260 beneficiários em todos os 52 municípios.
Entre outras ações de destaque, listam-se a aquisição de 15.000 toneladas de calcário, a distribuição de 900 toneladas de sementes selecionadas de arroz, feijão e milho e de 920.000 alevinos para famílias de piscicultores, bem como a assistência técnica oferecida a mais de 152.000 produtores.