Segurança de jornalistas é tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Segurança de jornalistas é tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Segurança de jornalistas é tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Diz o ditado que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Por isso, nesta quinta-feira, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, não há motivo para comemorações. A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu a segurança dos jornalistas como tema de um comunicado divulgado hoje, expressando preocupação pelo desrespeito a essa mesma liberdade em todo o mundo. “Para que possamos atuar como cidadãos do mundo informados, é necessário que os meios de comunicação possam trabalhar livremente e com segurança”, disse Koichiro Matsuura, diretor-geral da Unesco, Agência da ONU para a educação, ciência e cultura, na quarta-feira (02/05), em cerimônia que homenageou a jornalista russa Anna Politkovskaya, assassinada em 2006. Matsuura explicou que até mesmo o livre exercício de outras atividades requer a garantia da liberdade e segurança para repórteres. Terror Durante os anúncios de hoje, a Associação Mundial de Jornais (WAN, em inglês) publicou um relatório que comprova que as leis antiterroristas ameaçam a Liberdade de Imprensa nos últimos anos. A organização pediu que os governos ajam para resolver o problema. "Nos últimos anos, houve jornalistas processados em Canadá, Dinamarca, Alemanha, Hungria, Holanda, Romênia, Suíça e Reino Unido por 'violação de segredos de Estado' ou acusações similares", disse Timothy Balding, diretor-geral da WAN. Ele afirmou que as medidas de segurança estão sendo usadas como desculpa para restringir a circulação de informação sobre decisões políticas e também para a repressão de debates. Para Balding, é preocupante que leis voltadas para defender os cidadãos sejam impostas "sem levar em conta a necessidade primordial de proteger as liberdades individuais e, em particular, a de imprensa". Entre os pedidos da entidade está permitir que jornalistas protejam suas fontes, a necessidade da exigência de autorização judicial para investigar contatos de jornalistas e que repórteres que publicam informações confidenciais não sejam mais processados. A WAN também pede que agências do Estado não sejam usadas para publicar informações falsas. América Em anúncio veiculado ontem, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) declarou que profissionais da imprensa nas Américas enfrentam grandes riscos. A corrupção e o crime organizado são apontados como as "fontes da violência que restringe o direito do público à informação". Nos últimos 12 meses, foram assassinados oito jornalistas no México, dois na Colômbia e na Venezuela, um na Guatemala, Haiti e Peru. Três permanecem desaparecidos no México. Também foram registradas ameaças de morte recebidas por repórteres no Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Cuba e Venezuela foram citados como países que não respeitam a "defesa das garantias" e o direito de circulação de informações. O regime de Fidel Castro tem 29 jornalistas presos, alguns cumprindo sentenças há 27 anos. Já Chávez seria um governante que "exerce a cada dia um poder mais absoluto e sem justificativa legal nem técnica". Além da não renovação da concessão da RCTV, o governo também impõe multas e outras restrições tributárias para veículos de Comunicação. Brasil Os problemas da imprensa brasileira, de acordo com a SIP, começam com as diversas ordens judiciais com "censura prévia ou indenizações extravagantes que restringem ou detêm apurações". De acordo com a entidade, as imposições do poder judiciário inibem o jornalismo e promovem a “autocensura”. A organização Freedom House, com sede em Washington, caracterizou a liberdade de imprensa no Brasil como “parcial” e colocou o País na 90ª posição ao lado de Timor Leste, país democratizado há menos de uma década. A avaliação foi feita com base no "ambiente jurídico em que os meios de comunicação operam, nas influências políticas na atividade jornalística, no acesso à informação e nas pressões econômicas sobre o conteúdo e a distribuição de notícias". A informação é da Agência EFE.
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS