*Surpreendo-me por me situar no rol daqueles contra os quais alardeiam-se “dezenas de ações, queixas-crimes e de danos morais”. Mais ainda, por me incluírem entre os que “usam veículos de comunicação para destilar ódio contra jornalistas que não comungam dos mesmos pensamentos e interesses escusos”.
*Alinharia mais, além das minhas convicções e esperanças. Poupo-lhes. E tranqüilizo os queixosos por não ser filiado a partido político algum, desde os anos 1990, embora tenha militado no extinto MDB e sido secretário do Partido dos Trabalhadores. Mais ainda, conforme o apetite financeiro dos supostos autores das ações: não sou nem nunca serei concorrente de vossas senhorias.
*Bom lembrar que “nota oficial” é prerrogativa de governos, tribunais, órgãos públicos. Correto seria lermos no site queixoso uma nota à imprensa, editorial, esclarecimento, aviso, ou seja lá o que for. Do jeito que vem, tem-se a impressão da volta do arbítrio.
*Quando surge esse tipo de digladiação, ignorando-se os efeitos do amanhã cibernético, lembro-me que na ditadura militar os processos foram bem mais saborosos. Até porque continham essência, motivação, não nos envergonhavam, nem se traduziam em dinheiro no bolso, em nome de uma ética em desuso.
*Nada tenho contra os que me acusam de “mentiras infames”, muito menos contra a pessoa do governador de Rondônia, secretários, juízes, deputados e senadores deste estado. No entanto, não abro mão do direito de analisar a atuação deles no momento que me aprouver. Faço isso desde 1976, quando pisei este solo amazônico e me considerei amparado por sua gente. Obviamente, alguns dos acusadores eram crianças ou ainda não haviam nascido.
*Dizer mais o quê? Que pago aluguel desde 1972, não tenho carro, terreno, nem casa própria, por pura incompetência e/ou inadimplência. Que três filhas e um filho meus nasceram neste estado. Isso me honra, sobremaneira.
*Lembrando o saudoso vereador e deputado Cloter Saldanha Mota: esses arroubos não passam de tertúlia flácida para adormecer vacum. Ou seja, conversa mole para boi dormir.
*Mesmo sob a vergasta de algum desalento, sobre este estado sempre lancei um olhar de amor e não de ave de rapina.
*Enfim, o homem é a soma dos seus atos e cada um colhe conforme semeia.
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