Pesquisa da Embrapa aponta mancha de grãos no arroz em Goiás, Mato Grosso e Rondônia

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Foto: Divulgação

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A mancha de grãos, depois da brusone (Pyricularia grisea), é uma das principais doenças do arroz, e vem se tornando problema sério no final do ciclo da cultura. É causada por um complexo de patógenos, que ocorre em todo o Brasil, tanto no arroz irrigado quanto no arroz de terras altas, provocando perda de produção, menor qualidade dos grãos e menor rendimento na industrialização. Os sintomas são muito variáveis, dependendo do patógeno predominante, do estágio de infecção e das condições climáticas. Para investigar quais eram os patógenos, em quais locais eles predominavam, o efeito deles na germinação das sementes e como as novas variedades eram afetadas pela mancha de grãos, foram utilizadas amostras de sementes dos ensaios finais de melhoramento genético de arroz nos municípios de Santo Antônio de Goiás (GO), Sinop (MT) e Vilhena (RO), num trabalho colaborativo da Embrapa Arroz e Feijão e Embrapa Rondônia, e apoio da Prefeitura Municipal de Sinop. Os detalhes da metodologia e lista de fungos estão disponíveis na página eletrônica da Embrapa Arroz e Feijão, no endereço: http://www.cnpaf.embrapa.br/publicacao/seriedocumentos/doc_196/trabalhos/CBC-TRAB_64-1.pdf Os fungos identificados em maior incidência foram: Alternaria alternata, Alternaria padwickii, Aspergillus sp., Chaetomium sp., Cladosporium sp., Curvularia sp., Drechslera oryzae, Epicoccum sp., Fusarium moniliforme, Helminthosporium halodes, Microdochium oryzae, Nigrospora sp., Penicillium sp., Phoma sp., Pithomyces sp., Pyricularia grisea, Rhizoctonia solani, Rhizopus sp., Sarocladium SP., além de bactérias. Nas amostras de Sinop ocorreu a menor incidência de fungos e melhor germinação e vigor da maioria das linhagens. Enquanto Vilhena, teve as maiores notas de doença no campo, maior freqüência de fungos detectados (principalmente Fusarium moniliforme, Helminthosporium halodes e Drechslera oryzae) e menor germinação e vigor de sementes. Os resultados obtidos já estão sendo utilizados no dia a dia do melhoramento genético de arroz, como comenta o dr. Orlando Peixoto de Morais, um dos líderes do melhoramento de arroz da Embrapa: “a alta incidência de mancha de grãos em Vilhena será um facilitador para identificação de genitores para cruzamentos, avaliação das linhagens derivadas e monitoramento das novas variedades a serem lançadas no nosso novo programa de melhoramento de arroz”. Marley Marico Utumi, pesquisadora Embrapa Rondônia Valácia Lemes da Silva Lobo, pesquisadora Embrapa Arroz e Feijão
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