Amazonas - Inquérito policial indicia três médicos pela morte de advogada em Manaus

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Foto: Divulgação

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O delegado da Polícia Civil do Amazonas Luciano Tavares da Silva, do 1º Distrito Policial, indiciou por homicídio culposo os três médicos da Cooperativa Médica Unimed Manaus acusados de negligência na morte da advogada Aylla Botelho Almeida, 24 anos, o clínico-geral Ageu Silva, o cirurgião Mauro Carvalho de Lima e o neurocirurgião José Francisco dos Santos Vieira. Também foi indiciado, por adulteração de documentos, falsidade ideológica e falso testemunho, o enfermeiro da Unimed Sandro Farias da Silva. *Aylla foi atendida no pronto-socorro da Unimed, no dia 11 de agosto, com crise de asma, foi medicada e, quando voltava para casa, sofreu um acidente com o carro que dirigia. * O acidente, segundo a denúncia da família, foi atribuído ao sono provocado pelo remédio Prometasina, administrado minutos antes de ela receber alta. *Após o acidente, Aylla foi levada de volta ao pronto-socorro da Unimed e atendida pelo neurologista José Vieira, que detectou apenas um corte no joelho direito e deu alta à paciente. *Apesar da insistência do pai, Aly Almeida, o médico manteve a alta. Preocupado e vendo que a filha estava muito pálida, Aly ligou para dois médicos amigos da família, Sócrates Lotte e Fernando Fonseca. Sócrates constatou que Aylla tinha hemorragia e saiu em busca do cirugião de plantão, Paulo Freira, que pediu um exame de ultra-som e obteve como resposta que o médico ultra-sonografista não estava no pronto-socorro e que a sala onde estava o aparelho encontrava-se trancada. Aylla foi encaminhada à sala de cirurgia, onde teve parada cárdio-respiratória e morreu. *Em depoimento tomado para o inquérito policial, o médico Mauro Carvalho de Lima negou a acusação e admitiu não ter realizado exames de imagem tipo ultra-sonografia ou radiologia, raio-x do tórax. * Disse que “não solicitou os exames porque a paciente apresentava quadro clínico respiratório e hemodinâmico estáveis”. Perguntado pela polícia se a paciente tivesse sido submetida à cirurgia horas antes não aumentariam sua chance de sobrevivência, disse que “pela gravidade da lesão, segundo soube depois por seu colega, não havia chances de sobrevivência”. José Francisco dos Santos Vieira também negou as acusações no inquérito. O médico Ageu Silva não prestou depoimento. *A denúncia de negligência na morte de Aylla também está sendo investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Manaus (CMM). De acordo com o relator, o hoje presidente da CMM, Leonel Feitoza, o primeiro a ser ouvido chamada ‘CPI da Unimed’ foi o médico Ageu Silva, que atendeu Aylla pela primeira vez no pronto-socorro. “O médico disse, no depoimento, que não explicou para Aylla os efeitos do remédio, que causa sonolência, e deu alta para a paciente”, informou o relator.
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