O superintendente do Incra em Rondônia e os representantes do Grupo de Trabalho da Amazônia, do Fórum Independente do Madeira e da Campanha Rio Madeira Vivo (organizadores da manifestação popular "O chamado do Madeira") estiveram reunidos nesta sexta-feira para discutir ações da autarquia na proteção dos ribeirinhos que poderão ser atingidos pelas barragens.
*Mesmo sem ainda ter recebido documento oficial informando qual a área a ser atingida pelo projeto, o Incra afirmou a intenção de adiantar os trabalhos, solicitando ao Ibama o estudo de impacto ambiental e formando um grupo interno para fazer um apanhado sobre a situação fundiária no local. Assim, serão levantados os processos de regularização registrados no órgão e se ampliarão os trabalhos de georreferenciamento das glebas ao longo do rio Madeira, a fim de viabilizar titulações.
*Com essas medidas, o Incra e as ONGs pretendem evitar que as famílias que habitam a região fiquem desamparadas com a construção das hidrelétricas. Uma nova reunião para analisar o andamento dos trabalhos foi planejada para fevereiro.