ARTIGO - Coisas da imprensa - Por Hamilton Lima

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Foto: Divulgação

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* Um dia desses passava pela rua Calama, sentido bairro centro quando vi um dos buracos resultantes de infiltração no asfalto do que alguns chamam de avenida. Um colega da imprensa disse rapidamente: eu preciso falar sobre isso e aproveitar para ferrar o atual prefeito, Roberto Sobrinho. Argumentei com ele se agia assim no tempo de Carlinhos Camurça e disse que não, que os tempos agora eram outros. * Percebi que estava diante de um velho posicionamento da imprensa, o não amor. Sim, por que existe o amor, principalmente dedicado a algumas autoridades. As causas do amor podem ser muitas. * Um dos primeiros casos pouco explicados vem registrado no Velho Testamento. Moisés, que conseguiu fugir do Egito depois de muitos anos de cativeiro com o povo hebreu, recebeu uma ordem de seu amo, Jeová, de conquistar a cidade de Jericó e começar vida nova com seu povo. Ordem recebida, o líder popular enviou alguns jornalistas e soldados para observar a cidadela. Estavam entre os enviados os correspondentes do Estado do Deserto, do Deserto News, site www.desertosempre.com, da rádio Areias Quentes e televisão Escaldante do Oeste. Um time com cinco correspondentes e espias qualificados teria que trazer uma boa resposta para que a decisão militar fosse tomada. * Entretanto Moisés não contava com a perspicácia dos governantes de Jericó, então uma cidade rica para os padrões da época, que possuía também uma mídia bastante atuante. Lá imperava a rede Jericó de rádio e televisão, de Simidon Ali, além de jornais diários como Jericó Notícias e Folha de Jericó, além de outros menores, como A Gazeta de Jericó, Jericó em Revista e alternativos. * Os jornalistas de Jericó, prevendo uma guerra desnecessária logo trataram de encher as manchetes dos jornais sobre as pesquisas nucleares de seus cientistas, armas de destruição em massa, elogiaram o treinamento dos soldados e coisas do gênero. Todos com apoio do governo, que aumentou as verbas de publicidade. * Os espias sem qualidade e os jornalistas que os acompanhavam levaram a Moisés péssimas notícias e reproduziram as matérias dos veículos de Jericó sem apurar os fatos, causando grande comoção entre os hebreus. Por isso Moisés teve que esperar mais quarenta anos no deserto, quando o povo cansado de comer areia pensando que era farinha e enjoado do sabor do maná que caía do céu resolveu invadir Jericó. *Bastou apontar umas caixas acústicas com música do Calipso para as muralhas que os habitantes daquela cidade se renderam. Nem os mais bravos poderiam aturar tanta agressividade. E a imprensa hebraica, então sem credibilidade, rasgou manchetes para elogiar o Calipso e outras bandas congêneres, além do general Josué, líder das forças invasoras. *P.S. A imprensa de Jericó também elogiou o general Josué saudando os novos tempos. *Hamilton Lima é professor universitário.
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