Filmes de Jorge Bodansky serão exibidos no Cineamazônia

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Foto: Divulgação

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*O diretor Jorge Bodansky, um dos homenageados do III Cineamazônia – Mostra de Cinema e Vídeo Ambiental, é também o responsável, ao lado da produtora Raquel Couto, do projeto Amazonlife, o maior banco de dados sobre a Amazônia disponível na internet. O site é o escoadouro de uma verdadeira enciclopédia multimídia da Amazônia, além de um deflagrador de ações relacionadas ao desenvolvimento da região e à preservação de seus ecossistemas. *Entre os filmes do cineasta Jorge Bodansky que serão exibidos, está “Era uma Vez Iracema”, de 1975, que retrata Iracema, uma adolescente que, ao tentar a vida em Belém do Pará, é obrigada a viver em um prostíbulo. Lá a jovem conhece um caminhoneiro e juntos começam uma viagem pela Transamazônica, que retrata as denúncias dos problemas que existem na região amazônica – como contrabando de madeiras, prostituição e roubo de gado. *No curta “Iracema, Uma Transa Amazônica”, Jorge Bodansky e Orlando Senna decompõem o mito de Brasil Grande alardeado pelo regime militar, de uma integração nacional operada pelas antenas de TV e pelas estradas. Em uma co-produção com a Alemanha, o filme foi interditado pela censura em 1974, tendo sua exibição no Brasil autorizada somente no início da década de 80, quando recebeu o Candango de melhor filme do Festival de Brasília. O curta foi premiado no Festival de Brasília em 2002. *Outra obra de Jorge Bodansky que será exibida durante o III Cineamazônia– Mostra de Cinema e Vídeo Ambiental, “O Terceiro Milênio”, de 1981, registra a viagem de Evandro Carreira, senador da república pelo Estado do Amazonas, percorrendo suas bases eleitorais em agosto de 1980. De Manaus, subindo diversos rios, passando cinco semanas de barco em uma região ainda indecisa entre o Peru, a Colômbia e o Brasil. O branco, o índio e o caboclo, o cristianismo, o misticismo, a política e a magia no limiar de um novo milênio. *Em “Tristes Trópicos”, de 1991, Jorge Bodansky realiza um documentário com o antropólogo Levis-Straus, onde ele faz uma reflexão da sua experiência quando de sua vinda ao Brasil, na década de 30. O filme intercala uma entrevista atual com os textos do livro Tristes Trópicos, como também imagens dos filmes que realizou naquela época com imagens da situação presente dos mesmos índios. *Já em “Igreja dos Oprimidos”, de 1987, Bodansky nos traz um documentário que conta uma história ou várias histórias da luta dos trabalhadores rurais de conceição do Araguaia para recuperar o seu sindicato; de dona Mariquinha, viúva de um posseiro assassinado e seu milagroso esforço para sobreviver com seis filhos; de Rosa e seu trabalho comunitário no bairro de Olaria; de camponês Pé de Ouro e sua família vivendo na mais extrema miséria; de Oneide, viúva de Gringo, o líder rural morto por pistoleiros quando disputava em 1980 a presidência do Sindicato em conceição; de agentes pastorais como Manoelão e de religiosos como o padre Ricardo Resende, o coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) na região do Araguaia-TO, que fazem uma pregação transformadora, por uma ordem econômica e social e também as versões de pessoas como Sebastião da Terezona, pistoleiro responsável por inúmeras mortes na região. *A exibição dos filmes e a homenagem a Jorge Bodansky acontecem durante o III Cineamazônia, de 16 a 19 de novembro em Porto Velho.
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