*A falta de manutenção de uma das pontes vitais do município de Chupinguaia está fazendo com que os moradores da área rural, em particular do distrito do Novo Plano, arrisquem a vida para transitar na linha 105. Mesmo com os pedidos da população e até a intervenção de um vereador que reside no distrito, nenhuma medida têm sido tomada, e a ponte só está no lugar porque foi amarrada com um cabo de aço. O perigo é grande, pois se trata de um local bastante movimentado, com muito tráfego de veículos pesados, e a ponte tem cerca de 60 metros de comprimento.
*A ponte está localizada na Linha 105, próximo a kapa 46, no rio Pimenta, um dos maiores do Cone Sul. A estrada dá acesso entre a sede do município e o distrito do Novo Plano, importante pólo pecuário do Cone Sul. Em função disso, o movimento de carretas é intenso na vicinal, que também é usada para dar acesso entre Chupinguaia e outras cidades do Cone Sul. Pelo local também transitam ônibus que fazem transporte escolar. A ponte está, literalmente, caindo aos pedaços, e só não foi arrastada pelas águas caudalosas do Pimenta porque foi amarrada com cavos de aço. Moradores da localidade questionam o interesse das autoridades municipais, e principalmente do governo estadual, em construir um acesso seguro sobre o rio, ou mesmo reformar a edificação existente, antes que ocorra uma tragédia. *Um dos mais inconformados com a situação é o vereador Lázaro Costa Pereira, que em janeiro do ano passado manifestou sua preocupação pessoalmente ao governador Ivo Cassol. Na época, o governador chegou a ironizar o assunto, afirmando que “se a ponte está amarrada com cabo de aço não há perigo de desabamento”. Mas o vereador esperou pacientemente uma solução para o caso, coisa que não aconteceu. Ao contrário, as condições do acesso só pioraram. No último dia 20 ele resolveu registrar o Boletim de Ocorrência 2.687.06 na Delegacia de Polícia Civil, comunicando a situação e pedindo a realização de perícia no local para constatação oficial do problema. Ele relata que tomou esta medida em função da inoperância dos Executivos municipal e estadual, e acredita que desta forma pode chamar a atenção de outras instituições, como o Ministério Público, a fim de evitar que aconteça uma tragédia.
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