Idoso denuncia que Associações de Moradores e Satanás enganam eleitores e pastores da Assembléia de Deus
*“Usados pelo inimigo, alguns presidentes de Associações de Moradores de Bairros praticam extorsões, achaques, fazem e incentivam denúncias vazias nas emissoras de rádio AM contra o governador Ivo Cassol (PPS), prefeito Roberto Sobrinho (PT), a senadora Fátima Cleide (PT-RO), vereadores, deputados e senadores. No passado recente, esses bandidos enganaram os pastores da Assembléia de Deus, José Reis e Jônatas Trajano. O Jônatas foi vereador e não conseguiu reeleição para continuar na Câmara porque foi também enganado por esses seguidores de Satanás”. As declarações são do idoso Teodorico de Assis, que não esconde a irritação ao constatar o que classifica de formação de quadrilhas para a prática de crimes dentro de algumas associações de moradores nos bairros de Porto Velho.
*Teodorico disse à reportagem que além dos telefonemas às emissoras de rádio, algumas associações de moradores mandam pichar muros; colocam faixas com nomes de pré-candidatos nas vias públicas e distribuem material de campanha eleitoral antecipada. “De posse desses materiais, alguns bandidos fazem chantagens contra os que pretendem disputar as próximas eleições. Exigem dinheiro e tudo o que é possível usando os moradores como massa de barganha e manobra eleitoral. Existem bandidos que chegam a informar os números telefônicos da Justiça Eleitoral e da Polícia Federal para forjar denúncias contra os candidatos”, disse o idoso.
*Teodorico exemplificou o que classifica de “bandalheira” nos bairros: “No final do ano passado, integrantes da bancada federal de Rondônia conseguiram um projeto de alfabetização favorável aos filiados à Associação dos Moradores do bairro Socialista. Numa sexta-feira, véspera de anunciar os que seriam beneficiados com a distribuição dos materiais escolares, a “presidente do bairro” alugou um carro-de-som, e passou parte de noite anunciando os benefícios “conseguidos com o apoio do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM)”. Este é apenas um exemplo das bandalheiras que acontecem diariamente dentro de algumas associações”, concluiu Teodorico.