*A sede da administração em Rondônia da Funai (Fundação Nacional do Índio) fechou as portas desde quarta-feira e não tem prazo para voltar ao trabalho. A greve paralisou todos os escritórios da instituição no Estado e o serviço administrativo foi suspenso. Nem mesmo o atendimento aos índios estar sendo realizado.
*O assessor de comunicação do movimento grevista, João Francisco dos Anjos, explicou que o movimento é por tempo indeterminado e que na Capital todos os servidores aderiram ao movimento, até mesmo os índios estão apoiando o movimento. De acordo com ele, a sede da Funai em Brasília também não funcionou. Os servidores lotados em Porto Velho passaram o dia intero dentro das instalações da Funai conversando e traçando estratégia para levar a greve adiante.
*Eles reivindicam uma série de benefícios, que vão desde perdas salariais do governo Fernando Henrique (150%) até os três anos do governo Lula (18%). *Além da aprovação do Plano de Carreira Indigenista (PCI), a vigorar a partir desse mês; concurso público para reforçar os quadros da instituição; melhores condições de trabalho, inserindo no orçamento mais recursos para melhorar as condições de administração da autarquia e suas representações.
*Para esclarecer os objetivos da paralisação o comando de greve enviou uma carta aos parlamentares rondonienses expondo o desrespeitoso aumento de 0,1% oferecido pelo governo federal. ?Só reivindicamos melhores condições para atender o nosso público alvo, garantindo suas reservas e dar-lhes condições dignas de vidas?, disse João Francisco.