Foto: Divulgação
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A instituição celebrou meio século de história e conhecimento no último dia 24 e preparara uma exposição que deve ser lançada em fevereiro ou março para mostrar toda a sua trajetória por meio de imagens, obras literárias e artísticas.
De acordo com o diretor Carlos Augusto da Silva, que está na administração desde 2021, nesses 50 anos a Biblioteca tem sido o coração intelectual nossa comunidade de Porto Velho, proporcionando acesso ao conhecimento, promovendo a cultura e incentivando a busca constante pelo aprendizado.
“A biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em seu jubileu de ouro, destaca-se como um pilar essencial para o desenvolvimento educacional e cultural de nossa cidade, enriquecendo vidas e fortalecendo o tecido social por meio do acesso universal à informação”, pontua.
Criada através da Lei nº 85, de 30 de dezembro de 1973, a inauguração ocorreu no dia 24 de janeiro de 1975, na gestão do Prefeito Jacob Freitas Atallah.
Quem foi Francisco Meirelles
A instituição recebeu esse nome em homenagem ao sertanista Francisco Furtado Soares de Meirelles, nascido em 21 de fevereiro de 1908, na cidade de gameleira no estado de Pernambuco.
Ele faleceu aos 65 anos no Estado do Rio de Janeiro no ano de 1973. Foi considerado por muitos como um grande defensor dos povos indígenas e atuação destacada pelas expedições realizadas na Amazônia.
Atendimentos
Carlos afirma que após a reabertura da Biblioteca, no segundo semestre de 2022, foram realizados 69.593 atendimentos, com uma média de 27.837,2 atendimentos por período. Foram emprestados 8.157 livros - média de 3.263, por período.
Ele explica que durante esses dois anos de funcionamento, vários projetos de incentivo à leitura foram executados na instituição.
Diretor Carlos Augusto
Acervo
O administrador informa que a Francisco Meirelles possui um acervo com cerca de 60.000 títulos totalmente organizados, é 100% informatizada e 100% climatizada. Possui vários espaços para leitura, diversas salas caracterizadas e laboratório de informática. “Desta forma, instituição oferece aos seus usuários um ambiente adequado para seus estudos, pesquisas e conta com uma equipe humanizada para atender os nossos usuários da melhor forma possível”, declara.
“Agradecemos a todos que fizeram e fazem parte dessa trajetória: leitores, escritores, professores, colaboradores, gestores e voluntários. Vocês são a alma desta instituição que, com dedicação e amor ao conhecimento, segue iluminando mentes e corações”, afirma ele, que mostra diariamente a sua paixão pelo trabalho que executa.
Horário de funcionamento
A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8 h às 21 h, sem intervalos. Está situada à rua José do Patrocínio, 200, no Centro.
Para se cadastrar, o interessado deve levar documento com foto e comprovante de residência atualizado.
Gestores
Vera Borborema
No ano de 1975 Vera Borborema assumiu o cargo de diretora, sendo a primeira Bibliotecária que teve a responsabilidade de equipar todo o espaço físico com mobiliário, desde mapoteca, porta-jornais, cardex, fichários e a decoração, dividindo as tarefas com os funcionários que ali se apresentaram para compor o quadro de recursos humanos. Vera Borborema ficou na função até o ano de 1975.
Glória Valadares
Nos anos de 1975 a 1979, várias pessoas ocuparam o cargo de diretor e, em janeiro do mesmo ano, assumiu a administração Glória Valladares Grangeiro, que ficou no posto até novembro de 2005. Ela foi a que mais tempo ficou a frente da administração.
Reforma
No período de 2001 a 2003 o prédio é fechado temporariamente para uma reforma e ampliação, passando a funcionar nas instalações da Dimples, na Rua Duque de Caxias. Em 21 de fevereiro de 2003, o prefeito Carlinhos Camurça reinaugura o prédio da instituição.
Com informações De Carlos Augusto.
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