FESEC - ELEIÇÃO: Makumbinha diz que deixa a administração frustado por não conseguir realizar projetos

A eleição deve ocorrer até o final deste mês. Durante a sua administração o Município não repassou recursos às escolas de samba para realizarem o desfile

FESEC - ELEIÇÃO: Makumbinha diz que deixa a administração frustado por não conseguir realizar projetos

Foto: Divulgação

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Editada em 18/07 para corrigir a informação da Escola de Samba vencedora de três títulos consecutivos - no  caso a Asfaltão.

 

Reginaldo Makubinha, mesmo podendo se candidatar à reeleição, vai passar o bastão do comando da Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia (Fesec-RO). Semana passada a entidade publicou o edital para a realização do processo eleitoral, que deve ocorrer depois do dia 25 deste mês.

 

Ele sai desanimado e frustado por não ter conseguido colocar em prática seu projeto administrativo que, segundo ele, tanto almejou ao chegar à presidência da Fesec em 2018. O mandato é de três anos, as a pandemia fez com que a eleição fosse adiada.

O entrave se deve, em grande parte, segundo Makubinha, a dificuldade financeira em virtude da falta de apoio por parte do poder público, especialmente para realizar o Carnaval.

 

O artista alega que durante esse período não conseguiu realizar um único desfile das escolas de samba – foram dois Carnavais na sua gestão, antes do início da pandemia.

 

“A administração municipal alegava falta de recursos para investir na festa Momesca e o dinheiro que deveria ser empregado no Carnaval era repassado para a saúde”, afirma.

 

Ele explica que o desfile das escolas de samba tem características diferentes do Carnaval de rua ou de clubes (épocas passadas), pois não têm intenção de lucrar financeiramente. “Podemos desfilar em qualquer época do ano e não apenas no período momesca. Desfilamos nesse período porque já é tradicional fazer isso”, diz.

 

Ele lembra que as escolas de samba fomentam a economia com a produção de roupas e aquisição do material para produzi-las, além de promover o turismo local, uma vez que, segundo ele, vem gente dos estados vizinhos assistir aos desfiles. “Tudo isso gera impostos para o Município”, pontua.

 

Makumbinha destaca ainda que os desfiles não provocam arruaça, como muitos alegam. “Quem assiste são idosos, crianças, pais de família - eles não vão lá para beber, e sim para se divertirem de forma tranquila”, destaca.

 

O artista explica que em Porto Velho o desfile é uma tradição, a escola mais antiga, a Diplomatas, tem 60 anos de instalação – ela é atual campeã do Carnaval. A Asfaltão é a segunda mais antiga, com 50 anos e três títulos consecutivos. São sete escolas no total.

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