O show será transmitido pelas redes sociais da cantora; o show contará com a participação de Thiago Gama e do grupo “Um3dizenove”
Foto: Divulgação
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A cantora rondoniense Negra Mari brindará o público neste sábado,16, e domingo,17, com a live “Negra Mari Extraodinária”, a partir das 19 horas, com transmissão por meio de suas redes sociais – Facebook e Instagram. O projeto é um dos contemplados com os editais da Lei Aldir Blanc de apoio à cultura da Sejucel.
A live contará com as participações de Thiago Gama e do grupo “Um3dizenove”, composto por Pedro Cidin, Wesley Oliveira, Léo Silva, Joelson Soares
As canções que integram a apresentação, segundo a artista, compõem seu projeto musical autoral que resultará no EP“Extracotidiana”, a ser gravado e produzido por Thiago Mazieiro do estúdio Ecos da Oca, de Porto Velho, e em um clipe, que será executado pela Zenital Produções, do cineasta rondoniense Edier William.
“Todas as mulheres vivem atualmente, em decorrência da pandemia, uma rotina múltipla de tarefas, dividindo-se entre os afazeres de casa, família, trabalho, amigos e parentes. Algumas delas com mais de um emprego”, declara.
“No entanto” continua ela, “ a mulher periférica, a mulher preta, possui uma rotina extra que é sobreviver, manter os filhos longe do crime e das drogas. Infelizmente muitos deles, por falta de opção, acabam sendo seduzidos pelas drogas, tendo como consequência a criminalidade”.
Carreira
Negra Mari é rapper. Seu trabalho é voltado para denúncia de injustiças sociais, protesto, empoderamento da mulher periférica e de todos aqueles que vivem à margem da sociedade.
“Esse sempre foi o objetivo principal do Hip Hop, dar voz aos silenciados e denunciar o que passa despercebido pela elite, pelos governantes e grandes empresas”, pontua.
Ela explica que iniciou sua carreira musical em 2017 atendendo convite Nei Mura, fundador Comunidade Manoa, em Porto Velho. “Com o fim do grupo musical (Comunidade Canoa) devido à mudança de Nei para Minas Gerais, decidi arriscar a carreira solo, pois já atuava como atriz de teatro e declamava poesias autorias em saraus em diversas cidades de Rondônia”, frisa. Desde então passou a ser a Negra Mari.
Ela diz que ainda não consegue viver da música, assim como a maioria das mulheres musistas do estado. Todas as cantoras e musicistas que conheço têm outros trabalho para manter a música, o que é muito doloroso de constatar. É difícil até para os homens músicos viver desse trabalho, imagine para nós mulheres?”, conclui.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!