Crônica - As pernas da outra guria- por Hamilton Lima
Foto: Divulgação
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* Nem reconheci a princípio. Pernas bonitas, muito por sinal, fazia um pouco de exercício para se manter em forma. E que forma. Aos 40 com corpo de 25 no máximo.
* Morena do Rio. Balzaquiana do Rio. Calor que provoca arrepio. Coração. Eterno verde. Eu peço para Zeus conceder-me. No Havaí, seja aqui, em todos os lugares. Nas sombras, nos bares, nos mares, em todos os verdes vales...
* Na imensidão do asfalto que carregou duas rodas para longe de mim. Não carregou os pensamentos libidinosos, que a seguiram de perto.
* Por um instante fiquei pensando...todas as mulheres aos 40 deveriam continuar tão tenras quanto aos 25. Natureza estúpida que mexe com algumas delas alterando a qualidade o7 característica da beleza.
* Um monte de marmanjos passou fedendo sob o sol escaldante. Interrompeu o pensamento.
* Um vulto se aproximou novamente. Ela. Coxas magníficas. Uma idílica visão para quem cansa do exercício dominical.
* Mulher de 40. Quarenta? Aos 40 é fascinante. Parece que pode causar um bom estrago em alguns corações. É do Rio. Coincidência.
* Passa, repassa, faz voltas próximo do contorno agitado. Um sorriso maroto, algo provocador. Finge que nem vê e se vai. Circulando o tempo e o espaço.
* Chatice de programa que enche de verde as frases. Tenta sabotar o texto. Deixa estar.
* Não vou procurar erros de concordância se encontrei as coxas da guria numa bicicleta de passeio. Ela tem coxas e tenho olhos. Estamos em acordo. Que diz essa língua portuguesa sobre isso? Que diz a língua? Brasileira? Luso-brasileira?
*Palavras, como mulher, como coxas, como qualquer palavra que se encaixe numa linha virtual. Virtual, como as coxas virtualmente reais.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!