ALZHEIMER: Nova abordagem para a eliminação da proteína tau

A descoberta é nova esperança contra Alzheimer

ALZHEIMER: Nova abordagem para a eliminação da proteína tau

Foto: koto_feja/istock

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Uma descoberta inovadora pode abrir caminho para novas abordagens terapêuticas contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Pesquisadores da USC Stem Cell identificaram uma forma de eliminar o acúmulo tóxico da proteína tau no cérebro, um dos principais fatores relacionados ao declínio cognitivo. O estudo, publicado na revista Neuron, utilizou camundongos e organoides cerebrais humanos para testar essa nova estratégia.
 
 



Como o glutamato afeta o acúmulo de tau
 
O glutamato é um neurotransmissor essencial para funções cerebrais como memória e humor, mas também pode estimular o acúmulo prejudicial da proteína tau. Os cientistas expuseram organoides cerebrais, cultivados a partir de células-tronco de pacientes com doenças neurodegenerativas, ao glutamato e observaram o aumento da neurodegeneração e morte celular. Camundongos geneticamente modificados para produzir tau tóxica também apresentaram danos semelhantes.
 
 
Descoberta do gene KCTD20 e sua relação com a limpeza da tau
 
Os pesquisadores adotaram uma abordagem inovadora ao rastrear genes responsáveis pela resposta ao glutamato. Eles identificaram o gene KCTD20, que desempenha um papel essencial nesse processo. Ao suprimir esse gene nos organoides e nos camundongos, o glutamato deixou de causar o acúmulo tóxico de tau e a neurodegeneração foi reduzida drasticamente.
 
 
Lisossomos: a chave para remover a proteína tau
 
A análise mostrou que a supressão do gene KCTD20 ativou os lisossomos, estruturas celulares especializadas na eliminação de detritos tóxicos. Com isso, as células foram capazes de “limpar” o excesso de tau, reduzindo significativamente o risco de neurodegeneração.
 
Os resultados indicam que, em vez de tentar reduzir diretamente a atividade do glutamato, uma estratégia mais eficaz pode ser aumentar a capacidade do organismo de eliminar a tau tóxica. Essa abordagem pode levar ao desenvolvimento de terapias inovadoras para doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer.
 
O estudo foi conduzido por especialistas da USC. Com essa descoberta, a esperança de terapias mais eficazes contra o Alzheimer e outras condições neurodegenerativas ganha força, podendo transformar o futuro dos pacientes e suas famílias.
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