PF deflagra nova fase de operação que apura desvios em campanha do PT
Foto: Divulgação
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Além de ser baixa, a pena raramente é aplicada contra colarinhos brancos. Ela prescreve. Advogados habilidosos, contratados a peso
de ouro –do nosso ouro, desviado dos cofres públicos– manejam petições e recursos protelatórios sucessivos até alcançarem a prescrição e, consequentemente, a completa impunidade dos réus. O sistema estimul A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (1º), a terceira fase da Operação Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), a primeira-dama Carolina Oliveira e o empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené.
Entre os alvos estão a casa do presidente da Cemig, Mauro Borges, na capital mineira. Assim como Pimentel, Mauro Borges é ex-ministro do Desenvolvimento. Ele assumiu a pasta em 2014, no último ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff.
A operação Acrônimo apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Pimentel para o governo mineiro, em 2014.
Bené, um empresário ligado a campanhas do PT, é o pivô da operação. No ano passado, foram encontrados R$ 113 mil em dinheiro vivo dentro de um avião turboélice que transportava o empresário, o que motivou as investigações da PF. A aeronave apreendida pertence a suas empresas.
Entre os demais alvos da fase deflagrada nesta quinta estão as sedes das empresas Marfrig e Odebrecht Ambiental, em São Paulo, e a sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio de Janeiro.
Segundos fontes ligadas a CBF, a PF buscou contrários firmados com o jornalista Mario Rosa, que em outra fase da Acrônimo foi apontado como sócio de Bené em uma de suas empresas.
Ao todo, a PF cumpre 40 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, São Paulo, Rio e Brasília. Não houve mandados de prisão.
Ele foi preso em maio deste ano e deixou a cadeia após pagamento de fiança. Tanto ele quanto Pimentel negam ter cometido irregularidades.
OUTRO LADO
Nesta quinta, o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Pimentel, informou que até o momento não sabe as razões das buscas, mas que tomará as medidas necessárias assim que souber o motivo da operação.
Procurada, a assessoria de imprensa da CBF disse que, por enquanto, não vai se pronunciar oficialmente.
De acordo com Marcelo Leonardo, que representa Mauro Borges, seu cliente prestou depoimento na sede da Polícia Federal de Belo Horizonte.
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