Gráfica da família de empresário preso recebeu mais de R$ 3 mi do PT

Gráfica da família de empresário preso recebeu mais de R$ 3 mi do PT

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Foto: Divulgação

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A gráfica pertencente ao pai e aos irmãos do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, recebeu R$ 3.268.197,30 do comitê financeiro do PT de Minas Gerais em 2014, durante a campanha de Fernando Pimentel (PT-MG) ao governo do Estado. Foram 24 pagamentos que variaram de R$ 1.450 a R$ 334.750.

Bené foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira, 29, por suspeitas de desvio de recursos públicos para campanhas do PT. Ele foi sócio da Gráfica e Editora Brasil Ltda entre 1999 e 2003. A empresa está em nome de Romeu José de Oliveira, pai de Bené, e dos irmãos dele, Júlio César Medeiros de Oliveira e Romeu José de Oliveira Júnior.

Em depoimento à Polícia Federal em 7 de outubro do ano passado, Bené disse que era “representante comercial” da empresa da família, segundo documentação obtida pelo Estado. O empresário foi ouvido quando a PF apreendeu R$ 113 mil no avião particular em que ele voou de Belo Horizonte a Brasília. Ele informou aos policiais que a Gráfica Brasil é “prestadora de serviços gráficos para diversas campanhas políticas” e que “a relação de material gráfico do candidato Fernando Pimentel encontrada em sua bolsa de mão foi oficialmente confeccionada pela empresa de sua família” e que os serviços foram prestados ao atual governador de Minas.

Na prestação de contas de Pimentel não constam despesas feitas com a Gráfica Brasil. A empresa aparece como doadora da campanha do governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB); do senador Paulo Rocha (PT-PA); do ministro do Esporte, George Hilton (PRB-MG), reeleito no ano passado deputado federal; de candidatos a deputado federal, estadual e distrital do PT, PSDB, PMDB, DEM, PSB, PP, PTB, PR, PRB e PRTB em Estados como Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Goiás e Tocantins.

Filiação partidária. No depoimento ao qual o Estado teve acesso, Bené também afirmou não ser filiado a partido político. No entanto, de acordo com registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele é filiado PSB do Distrito Federal desde 2 de outubro de 2009.

A PF vê indícios de que Bené seria o operador de uma organização criminosa que desviava recursos públicos por meio de contratos não executados e/ou superfaturados com entes federais. Os contratos, segundo a Polícia Federal, eram feitos principalmente nas áreas de eventos e serviços gráficos e o dinheiro era lavado por ele.

O Estado não conseguiu contatar os advogados de Bené e de Fernando Pimentel neste sábado, 30.

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