Três irmãos morrem afogados piscina no RJ
Foto: Divulgação
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Três irmãos, com idades de quatro, cinco e 11 anos, morreram afogados, no fim da tarde desta terça-feira, na piscina de um casarão na Rua Professor Cardoso
Fontes, localizado no bairro Castelânea, em Petrópolis, Região Serrana do Rio. As crianças não moravam no imóvel, que era de classe média alta. A polícia investiga a possibilidade de elas terem invadido o terreno para pegar uma pipa encontrada próximo ao local ou para brincar na piscina.
— Ainda não sabemos como aconteceu, se eles foram até lá para pegar a pipa, se entraram na piscina e escorregaram para a parte mais funda, ou se caíram e se afogaram — disse o titular da 105ª DP (Petrópolis), delegado Alexandre Ziehe, que investiga o caso.
Miguel Henrique da Silva Alexandre, de 4 anos, Rayssa da Silva Alexandre, de 5, e Matheus Henrique da Silva Alexandre, de 11, moravam na servidão João José Alves de Paula, localizada a cerca de 400 metros do local do acidente. A propriedade invadida possui muros altos e, no interior, grades cercam a área da piscina, que tem 2,75 metros na parte mais funda e 1,10m na área rasa. De acordo com a polícia, as três vítimas acessaram o imóvel por uma trilha bastante íngreme nos fundos do terreno, acompanhadas de um irmão mais velho, de 12 anos. Ele saiu em busca de ajuda.
— Ao perceber o afogamento, o irmão correu para casa para pedir a ajuda da irmã mais velha. A trilha por onde eles entraram é muito íngreme, é longe da casa deles, e o acesso é difícil. Quando a irmã chegou para tentar socorrer, os três já estavam mortos. Os bombeiros foram chamados, mas quando chegaram foi para atestar os óbitos — relatou o delegado.
Ainda segundo Ziehe, a propriedade não estava vazia no momento em que o acidente aconteceu. Os donos do imóvel afirmaram não terem escutado barulho.
— Os donos da propriedade invadida estavam no imóvel, mas as janelas já estavam fechadas, e eles disseram que não ouviram o barulho da água. A piscina é toda gradeada em volta, isso mostra que os donos da casa se preocupavam. O cuidado, no entanto, não impediu que as crianças acessassem a piscina.
Os pais das vítimas, identificados como Érica Lopes da Silva e José Ricardo Alexandre, trabalhavam no momento do acidente — a mãe é diarista e o pai é pedreiro. Eles têm outros três filhos.
O tio das crianças, José Alexandre Barbosa, contou que no momento do acidente trabalhava com José Ricardo em uma obra próxima ao casarão onde os três morreram:
— Meu irmão correu para cá para tentar salvá-los, mas quando chegou os três filhos dele já estavam mortos, não havia mais nada a fazer— contou, ressaltando que ninguém viu as crianças invadirem o terreno vizinho. — Se as elas tivessem passado pela rua antes de entrar, nós teríamos visto. Mas eles vieram pela trilha lá atrás.
— Estive com meus sobrinhos à tarde. Estavam brincando na servidão. De repente recebo esta notícia triste de que os três morreram. É uma coisa horrível — lamentou, às lágrimas, a tia das crianças Valéria Neves.
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