SOBERANIA - Exército inaugura mastro da Bandeira Nacional na fronteira com a Bolívia em Extrema de Rondônia

“Como sentinelas avançadas, somos destemidos pioneiros, que dessas paragens de um poente, gritam com força, somos Brasileiros”... Trecho do Hino de Rondônia que retrata um ato cívico realizado neste domingo (27) no porto do Rio Abunã no distrito de Extrem

SOBERANIA - Exército inaugura mastro da Bandeira Nacional na fronteira com a Bolívia em Extrema de Rondônia

Foto: Divulgação

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Como sentinelas avançadas, somos destemidos pioneiros, que dessas paragens de um poente, gritam com força, somos Brasileiros”... Trecho do Hino de Rondônia que retrata um ato cívico realizado neste domingo (27) no porto do Rio Abunã no distrito de Extrema em Porto Velho, localizado a cerca de 360 km da capital. Com a presença de diversas autoridades, foi inaugurado o mastro da bandeira brasileira na fronteira com a Bolívia, com formatura militar para o primeiro hasteamento do pavilhão nacional brasileiro na região de selva.
Sob o forte sol dos trópicos, tendo como moldura a exuberante floresta amazônica, o Exército Brasileiro, através de um pelotão do 4º Batalhão de Infantaria de Selva celebrou a conquista da comunidade de Extrema, que através do professor Marquelino Santana, encampou o projeto cívico. Eram 10h30 quando o pavilhão nacional foi hasteado,  símbolo da soberania nacional. Um aviso ao militares bolivianos ( Veja vídeo) que recentemente invadiram território brasileiro para tentar tomar uma canoa em posse dos extrativistas do Rio Mamu ( leia aqui).
O pequeno porto fluvial fronteiriço também já foi palco de diversas ações por parte de autoridades bolivianas que mostram claramente a falta de reciprocidade nas relações entre os dois países. ( Veja aqui)
Por ali entraram os extrativistas brasileiros há mais de quatro décadas para recolher castanha e látex. Aí, desembarcaram de volta, expulsos por paramilitares bolivianos, sendo obrigados a “ponta de espingarda” (vídeo), deixarem para trás seus pertences, com expropriação de suas demarcações. Atualmente aguardam assentamento no Brasil ( Leia aqui) Relatos de extrativistas expulsos dão conta de todo tipo de atrocidades contra brasileiros, com casos até de abuso sexual contra suas mulheres. (leia aqui).
Também é considerado um “porto nervoso”, com utilização por parte de traficantes dos dois países para entrada de armas e drogas em território brasileiro. ( veja vídeo)
SOLENIDADE
Para a construção do mastro, houve uma mobilização comunitária. De acordo com o professor Marquelino, o tubo do mastro com 15 metros de altura, roldanas e até material de construção para a base da bandeira foram doados pela comunidade de Extrema, que “vestiu a camisa” do projeto. “Vamos colocar mais um mastro da bandeira, desta vez, na balsa do Rio Madeira, divisa com a Bolívia” disse Marquelino.
O Exército foi representado pelo Major Toni, subcomandante do 4º BIS e pelo Tenente Vital, comandante do pelotão de fronteira do Município de Plácido de Castro no Estado do Acre, Este pelotão é responsável pela defesa da área de fronteira que se estende de Plácido de Castro até o Rio Madeira, local onde o Rio Abunã, desemboca suas águas.
Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido naquela região, através do projeto Ética e Cidadania” Marquelino Santana foi indicado pelo EB para realizar o hasteamento da bandeira no Porto Extrema e também em companhia do Tenente Vital, proceder o descerramento da Placa de inauguração do mastro.
Extrativistas e ribeirinhos dos Rios Mamu e Abunã estiveram presentes no evento e também foram homenageados pelo Exército Brasileiro e pelo Projeto Ética e Cidadania.
O Tenente Vital entregou certificado do Exército a ribeirinha Francisca Sampaio, e o Professor Marquelino a condecorou com o broche da Bandeira Nacional Brasileira. Localizado no Porto Extrema, o mastro da bandeira ficou em frente ao Seringal Tagna, situado na Província Federico Roman / Pando / Bolívia, e separado pelas águas do Rio Abunã, que mede aproximadamente 375 km de extensão.
O Abunã tem sua nascente no Município de Santa Rosa Del Abuná e é formado da junção das águas de dois rios bolivianos, o Caramanu e o Xipamanu. O Porto Extrema ganhou um marco histórico inédito e a soberania nacional tornou-se mais fortalecida na fronteira do Brasil com a Bolívia.

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