Prostitutas entregam ao ministro Temporão documento com recomendações de saúde e direitos humanos

Prostitutas entregam ao ministro Temporão documento com recomendações de saúde e direitos humanos

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Foto: Divulgação

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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recebeu nesta quarta-feira (28/05) representantes da Rede Brasileira de Prostitutas. Elas entregaram documento com reivindicações do movimento sobre prevenção das DST/aids e direitos humanos. As recomendações são resultado da I Consulta Nacional a respeito do tema, realizada em fevereiro deste ano, em Brasília. A visita fez parte das comemorações do Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. O ministro ouviu as considerações das prostitutas, que destacaram questões como o reconhecimento da profissão, a importância da ampliação da oferta de preservativos masculinos e femininos na rede pública e a maior divulgação da Lei Maria da Penha, que coíbe a violência contra a mulher. Fez parte da comitiva uma representante da Rede Brasileira de Prostitutas de cada região: Gabriela Leite, da organização não-governamental DaVida (RJ) e da grife Daspu, Lourdes Barreto (GEMPAC/PA), Marilene Silva, da Associação de Prostitutas da Bahia (APROS/BA), Vanderliza Rezende, da Associação Pernambucana de Profissionais do Sexo (APPS/PE) e Solimar da Silva, do Núcleo de Estudos da Prostituição (NEP/RS). A expectativa de Gabriela Leite é que as demandas encaminhadas também sejam compreendidas por outros ministérios. “Queremos dar continuidade às discussões e esperamos criar uma agenda para levar o tema a outras instâncias”, disse. Ela destacou o Ministério da Saúde como o principal parceiro governamental do movimento das prostitutas e citou o projeto Maria Sem Vergonha, feito em parceria com o órgão federal, como estratégia de prevenção junto às prostitutas. Lourdes Barreto, prostituta há 49 anos, acredita que a aproximação e o debate entre o governo e a sociedade civil podem contribuir para que a população reconheça as prostitutas como profissionais. “Somos contra qualquer forma de exploração”, disse a ativista, referendo-se a casos de exploração de menores, turismo sexual e tráfico de seres humanos. Entre as sugestões do documento estão a participação das profissionais do sexo na elaboração e execução de políticas públicas voltadas a esse segmento, atenção integral à saúde, além da inserção de discussões relativas a gênero e prostituição na agenda do governo e da sociedade civil.
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