Pará - A menina doente que virou anjo de Belém

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Foto: Divulgação

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A pequena imagem da Virgem de Nazaré posta sobre a cômoda do quarto de Moema Conceição de Jesus é o principal foco dos sentimentos de eterna gratidão da adolescente de 15 anos. Não sem justa razão para quem tem a convicção de que veio dos Céus, pela mediação da Santa, a cura para o drama por que passou, quando tinha 6 anos de idade, ao saber que poderia viver apenas só mais uma semana. Moema, ainda sustentada pela fé de sua mãe, implorou pelo milagre, de joelhos no solo do Santuário Mariano. Hoje, nove anos passados, a adolescente faz questão de proclamar o milagre. O drama de Moema começou quando a mãe, a pedagoga Sandra Maria Conceição, foi avisada pela direção do Colégio Gentil Bittencourt de que sua filha apresentava falhas na coordenação motora, com crescentes dificuldades para se sustentar em pé. O problema foi constatado em casa, quando a menina caía ao se levantar da cama. E noutras situações. Exames de quase toda ordem foram feitos, com indicações de várias doenças, acompanhadas de receitas e mais receitas. Tudo em vão. Muitos médicos erraram ao tratar da pequena paciente. Um ortopedista, desconfiado da história de Moema, pediu à mãe uma tomografia computadorizada da menina. Ao ver e ler o resultado, não ousou avaliar, mas indicou à criança uma imediata consulta com o amigo César Neves, reconhecido neurologista da cidade. No consultório do indicado, na manhã do dia 13 de dezembro 1997, no Hospital da Beneficente Portuguesa, o choque: o médico, de posse do exame, olhou para dona Sandra Maria e disse que sua filha seria internada naquela mesma tarde, quando começaria, em caráter de emergência, o processo de cura do tumor de 5x3cm que havia no cérebro de Moema. Dada a dimensão do tumor, um milagre sustentava, segundo o médico, a vida de Moema. E que a tentativa de retirá-lo seria necessária, mas perigosa. César Neves pediu resignação e oração à mãe. Falou da necessidade de um milagre. E se não começasse logo a cura, a menina poderia morrer em seis dias. Naquela manhã, com o problema finalmente identificado, começou a agonia da família Jesus. Caçula de uma família de quatro irmãos, a menina foi educada a crer em milagres, a reforçar os laços de devoção à Nossa Senhora de Nazaré. Já internada, a primeira intervenção cirúrgica colocou uma válvula na cabeça de Moema. Segundo a mãe, serviria para a drenagem de um líquido. O procedimento já indicou melhoras no quadro clínico da criança e, com isso, a esperança de que não fosse mais preciso fazer a perigosa cirurgia. No dia 23 de dezembro daquele ano, com Moema ainda internada, César Neves chamou a família, criando expectativa de que poderia ser para anunciar a alta médica. No dia seguinte, Moema faria aniversário. Festa preparada. Mas a notícia era adversa: a menina seria operada no dia 24, quando completaria 6 anos. A cirurgia começou às 8 horas e só terminou às 18. Moema passou o Natal e dias seguintes na Unidade de Terapia Intensiva, entubada e inconsciente. Teve alta depois de dois meses. Já no seio familiar, Moema não andava e nem falava. Precisou do que não faltou: carinho, paciência e empenho na aceleração da cura total. Havia riscos de seqüelas. Só riscos. "Nossa Senhora de Nazaré curou tudinho", diz. ANJO Nos círios de 1998, 1999 e 2000, Moema acompanhou a procissão vestida de anjo, cumprindo promessa feita pelos pais. No último ano, mais surpresa: em frente ao Santuário Mariano, a cirurgia da menina abriu, inexplicavelmente. Por ordem de César Neves, que precisou abandonar a procissão, a menina foi imediatamente internada no Hospital da Beneficente Portuguesa, outra vez. Nova cirurgia, desta feita sem gravidade. Decidiram tirar a válvula e fechar o corte. Apenas um susto, que reforçou ainda mais a fé. Setenta e duas horas depois da terceira intervenção cirúrgica, Moema saiu do hospital para nunca mais voltar.
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