Em 2019, a maioria dos turistas estrangeiros visitantes do Museu das Comunicações é procedente da Espanha, Estados Unidos e Inglaterra
Foto: Secom
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Apesar da presença de praças, parques ecológicos e da exuberante natureza emoldurando os caudalosos rios Machado e Urupá, o turista quando chega a Ji-Paraná tem um destino histórico imperdível a conhecer: o Museu das Comunicações, que fica na travessa da Discórdia, 232, no centro. A entrada é gratuita das 8h às 17h de segunda a sexta-feira.
Em 2019, a maioria dos turistas estrangeiros visitantes do Museu das Comunicações é procedente da Espanha, Estados Unidos e Inglaterra. “Alguns deles expressavam num português engraçado. Mas com bastante habilidade, gestos e risos, apresentamos a eles o acervo explicando a importância do acesso à comunicação implantada por Marechal Rondon no início do Século XX”, disse a atendente do museu, a servidora municipal Vanilda dos Santos.
Turistas das cinco regiões brasileiras também já visitaram o Museu das Comunicações este ano. Constam nos registros do museu as visitações de pessoas de todas as unidades federadas do Centro Oeste (DF, GO, MT e MS), representantes do Nordeste (BA e PE), do Sul (PR, SC e RS) e do Norte (AC, AM e RO). “Os rondonienses são de todas as regiões, porém os estudantes de Ji-Paraná são maioria”, assinala a servidora, que mantém um cronograma mensal de visitação específica aos estudantes.
O prédio do Museu das Comunicações foi edificado por Marechal Cândido Rondon com o objetivo de ser o ponto de apoio e base para a expansão da linha telegráfica de Cuiabá a Porto Velho, em 1914, quando foi inaugurado. A construção rústica em tijolo de adobe, telhas de barros e assoalho em madeira retirada da floresta está preservada.
Servidora Vanilda dos Santos recepcionou turistas estrangeiros e explicou a diversificação cultural de Ji-Paraná
No interior do Museu é possível apreciar cartas, fotografias, ferramentas, móveis, parte de um dos postes que serviu na transmissão de telégrafo, código de alfabeto morse, equipamentos utilizados na época, aparelhos telefônicos e caixa de Correios, já que antes de se tornar museu o prédio acomodou as instalações dos Correios e do extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron).
O museu ainda conta com um espaço destinado a exposição fotográfica contemporânea. No momento há uma ampla mostra sobre a vivência e os trabalhos artesanais e culturais indígenas. Em outro espaço no museu é possível admirar o artesanato indígena dos povos Arara, Gavião e Zoró, que são as etnias remanescentes em Ji-Paraná.
Interligado ao Museu das Comunicações, o turista tem outro ponto importante a ser visitado e que trata sobre o registro da chegada de Marechal Rondon por Ji-Paraná. “É o marco localizado nas margens do rio Machado. Naquele local é que Rondon pisou pela primeira vez por aqui” detalha Vanilda Santos, explicando que Rondon atravessou o rio em uma canoa talhada em tronco de madeira. O marco fica há quinhentos metros do museu no início da rua Dom Augusto.
Parque Ecológico completou um ano de inauguração em junho
Mais atrativos
Inaugurado em junho de 2018, o Parque Ecológico Municipal é um atrativo à parte. O local concentra mata fechada, riacho e lagoas e conta, ainda, com espaços esportivos como duas quadras poliesportivas, uma quadra de areia, um mirante, passarela sobre lagoas naturais, uma trilha e duas praças públicas.
No parque é possível observar a presença de animais selvagens como macacos, aves e capivaras. O acesso se dá por dois locais, já que um termina onde o outro começa. O principal deles é localizado na rua Calama, 74, no bairro Vila Jotão. O outro se dá pela estrada Velha, no bairro Primavera. A entrada é gratuita e o local é aberto durante todos os dias.
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