PRIVATIZAÇÃO DA BR-364: Jaime Bagattoli volta a levantar preocupações sobre a cobrança de pedágio

PRIVATIZAÇÃO DA BR-364: Jaime Bagattoli volta a levantar preocupações sobre a cobrança de pedágio

Foto: assessoria

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Após a divulgação do edital de privatização de trechos da BR-364 em Rondônia, o tema tem dividido a população e causado preocupação no setor produtivo do estado. Nesta terça-feira (26), por exemplo, o senador Jaime Bagattoli (PL) pediu que a Comissão de Infraestrutura do Senado volte a discutir detalhadamente pontos da privatização da rodovia. 
 
Ainda no ano de 2023, Jaime propôs a realização de uma audiência pública para discutir a privatização da BR-364 no estado. Agora, mais de um ano depois, o parlamentar segue preocupado com alguns pontos do edital e o impacto disso no bolso do condutor e do transportador. 
-364 
 
“Só para termos ideia, está previsto a implantação de vários pedágios ao longo dos quase 700 quilômetros da rodovia no estado. A questão é que, se o modelo for aprovado da forma que está, irá impactar seriamente o bolso dos motoristas que usam o perímetro urbano da rodovia todos os dias, além do caminhoneiro que é uma peça-chave no escoamento da produção. Não podemos privatizar as coisas de qualquer jeito sem pensar no impacto que isso terá no dia a dia da população e, principalmente, no setor produtivo de Rondônia”, defendeu o senador. 
 
Outro questionamento levantado pelo senador Bagattoli é de que as cobranças dos pedágios deveriam ocorrer somente após os novos investimentos previstos no edital serem concluídos pela empresa vencedora. 
 
“Cobrar pedágio de Vilhena até Porto Velho sem as melhorias previstas é um custo que o setor produtivo e o motorista comum não pode arcar”, acrescenta o senador. 
 
PROJETO
 
De acordo com o projeto, a empresa vencedora ficaria responsável por obras aguardadas há décadas, como a duplicação de trechos considerados perigosos, a construção de faixas e até acessos a cidades do interior. 
 
O certame está previsto para acontecer em fevereiro de 2025. O contrato com a empresa vencedora será de 30 anos. 
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