ESPAÇO ABERTO: Marcos Rocha quer apoio do Exército em programa de infraestrutura para RO

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ESPAÇO ABERTO: Marcos Rocha quer apoio do Exército em programa de infraestrutura para RO

Foto: Arte/Rondoniaovivo

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CENSURA?

 

Jornalistas de Brasília se aborreceram com a truculência do novo governo durante a posse de Jair Bolsonaro. As medidas de segurança teriam feito com que houvesse restrição do trabalho da imprensa, inclusive dos correspondentes internacionais que vieram para a solenidade. A situação gerou uma nota de repúdio da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Veja uma parte do manifesto:

 

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade de representação nacional da categoria, vem a público manifestar seu veemente repúdio às restrições ao trabalho dos jornalistas e ao tratamento desrespeitoso dispensado aos profissionais durante a posse do presidente Jair Bolsonaro, ocorrida ontem, 1º de janeiro, em Brasília. Os profissionais da imprensa foram obrigados a cumprir um horário injustificado, tendo de se apresentar para a cobertura às 7 horas, para uma solenidade marcada para o início da tarde. Jornalistas tiveram de se deslocar para os locais de cobertura em veículos disponibilizados pelo governo, não puderam circular livremente (alguns correspondentes estrangeiros consideram o confinamento obrigatório como cárcere privado), passaram por privação de água e ainda foram ameaçados, caso desrespeitassem as rígidas regras de comportamento anunciadas. Quem não respeitasse as restrições de acesso ou mesmo fizesse movimentos bruscos (aviso especial aos repórteres fotográficos, que não deveriam erguer suas câmaras), poderia se tornar alvo dos atiradores de elite.

 

Na história recente do país, nunca houve restrições ao trabalho dos jornalistas para a cobertura das posses dos presidentes eleitos pelo povo brasileiro. Aos profissionais credenciados foi anunciado, por uma assessora do novo governo, que se tratava de “uma posse diferenciada e todos têm que entender isso”. A diferença, entretanto, foi uma demonstração inequívoca de que o novo governo acha-se no direito de desrespeitar uma das regras essenciais das democracias: a liberdade de imprensa. A segurança não pode ser justificativa para medidas autoritárias e abusivas, que visam, na verdade, dificultar o trabalho dos jornalistas e restringir a produção e a livre circulação da informação. O verdadeiro aparato de guerra montado para a posse revela que a tática de Bolsonaro de espalhar o medo, utilizada na campanha eleitoral, será mantida no governo.

 

A FENAJ soma-se ao Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que já havia denunciado as medidas restritivas ao trabalho da imprensa quando do credenciamento dos profissionais, e exige das autoridades do novo governo uma mudança no tratamento dispensado aos jornalistas no exercício da profissão. A Federação também cobra das empresas de comunicação postura mais firme na defesa de seus profissionais e da liberdade de imprensa. A maioria das empresas nem mesmo denunciou as medidas restritivas imposta pelo governo e o tratamento desrespeitoso dispensado aos jornalistas.

 

Não podemos naturalizar medidas antidemocráticas, para que não se tornem a regra. A democracia exige vigilância e estaremos vigilantes.

 

POSSE

 

Nesta sexta-feira (04) o governador Marcos Rocha realiza a solenidade de posso do novo secretariado. A expectativa é de que durante o evento Rocha aproveite para anunciar o que conseguiu em Brasília na viagem que fez após ser empossado. Esse anúncio seria muito bem-vindo até mesmo para mudar a imagem de que o novo Governador, sua esposa e dois secretários teriam ido tietar Bolsonaro em vez de realmente conseguir algo de concreto para o estado. Em seu Facebook, Marcos Rocha disse que esteve reunido com dois generais do exército para tratar assuntos referentes ás BRs 319 e 364. Vamos aguardar e ver o que realmente na prática vai acontecer.

 

PASSARELAS

 

DNIT informa que foi dada ordem de serviço para a empresa ganhadora da licitação com isso 6 passarelas com rampas e também escadas serão construídas na BR 364. Os locais são: Hospital do Amor, Bairro Novo, posto Carga Pesada, Total Ville, Fimca, Atacadao e  lombada eletrônica perto da Porto. As lombadas são uma antiga reinvindicação da comunidade, principalmente de moradores do entorno da BR, trabalhadores de empresas da região e pais de alunos que cruzam pela pista diariamente.

 

POLÍCIA CIVIL

 

Clima ruim dentro da Polícia Civil de Rondônia nesta quinta-feira (03). O motivo seria a indefinição quanto ao novo Chefe de Polícia que ainda não foi anunciado por Marcos Rocha.

 

Em texto que vem circulando em grupos de agentes de segurança, eles acusam o novo governador de  começar a gestão  sem discutir, sequer, um plano de administração.

 

Outra reclamação é por conta de que oficiais da polícia militar de Rondônia estariam se recusando a autorizar que PMs registrem ocorrência nas delegacias pois a PM passará a usar o sistema móbile. No entanto, acontece que o novo sistema adquirido pela PM não teria comunicação com a polícia civil fazendo com que  as delegacias fiquem sem receber as ocorrências, o que inviabiliza o trabalho de investigação

 

O que estaria agravando o problema seria o fato de Rocha não ter nomeado ninguém da Civil , nem na Sesdec nem nas delegacias, para acompanhar o novo sistema.

 

O delegado Renato Souza, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de Rondônia – SINDEPRO, teria confirmado que a situação é grave dentro da categoria.

 

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