SINAL VERMELHO: Sabotagem nos semáforos, ‘fritura de secretário’ e contratação emergencial

Crimes investigados são de 2017 e 2018 na gestão de Hildon Chaves

SINAL VERMELHO: Sabotagem nos semáforos, ‘fritura de secretário’ e contratação emergencial

Foto: Ilustrativa

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A Draco - Delegacia de Repressão as Ações Criminosas e Organizadas da Polícia Civil de Rondônia lançou nesta quarta-feira (19) uma segunda fase da operação Sinal Vermelho, que investiga crimes de dano qualificado ao patrimônio, associação criminosa, falsidade ideológica e fraude em licitação no âmbito da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) em Porto Velho, capital do estado.

 

 

Também são investigados supostos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro, que podem ser detectados com a quebra de sigilo bancário que foi decretada.

 

 Diferente do que foi ‘explicado’ para a população através do departamento de comunicação da Prefeitura, que para defender o prefeito, lançou mão da conhecida ‘Fake News’, as investigações na Semtran começaram em 2017, já durante a gestão do ex-promotor de justiça, Hildon da Lima Chaves.

 

 

 

MODUS OPERANDI

 

Segundo apurado, o inquérito policial teve inicio após agentes de trânsito terem registrado uma ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia em razão de incomuns e recorrentes defeitos técnicos, frutos de ação humana e intencional.

 

Vale ressaltar que nesta época, a empresa investigada, Imagem e Sinalização Viária Ltda, estava sem contrato com a prefeitura do município de Porto Velho. O contrato havia sido renovado nove vezes com a Imagem Sinalização e o ex-secretário Marden Negrão em 2016, para economizar, delegou a função a funcionários públicos e não renovou o contrato com a empresa suspeita.

 

Como os semáforos começaram a apresentar defeitos recorrentes, na investigação, foi detectado que as caixas semafóricas não eram arrombadas, levando a crer que as sabotagens eram feitas por quem detinha a chave.

 

A ação temerária, que colocou vidas de cidadão em risco, atingiu seu objetivo, com a exoneração de Marden Negrão. Na sequência foram nomeados pelo prefeito Hildon Chaves, os senhores Carlos Henrique Costa, como secretário e Fabio Sartori como adjunto.

 

Com a chegada dos novos gestores, a empresa Imagem Sinalização foi recontratada em caráter emergencial (sem licitação) no último bimestre de 2017 e por coincidência, os problemas deixaram de acontecer.

 

Outro fato relevante é que também foi pago cerca de 400 mil reais para a empresa investigada, após uma comissão interna reconhecer uma dívida de exercício anterior. Dentre os itens fraudados para a composição da dívida, estava a compra de 29 aparelhos DATAPRON 40-4 por cerca de R$11.500,00. Alguns destes aparelhos não foram instalados. Outros, foi detectada que eram antigos, mas foram cobrados como se fossem novos.

 

 

ANO DE 2018

 

De acordo com investigações, os supostos crimes não ficaram restritos ao ano de 2017. Existem documentos que demonstram que na execução do atual contrato, indícios de irregularidades são visíveis.

 

Na 11ª medição do contrato 030/PGM/2018 parte dos semáforos tiveram seus controladores substituídos, sob pretexto de serem antigos. Como os semáforos da prefeitura em operação funcionam como o sistema ANTARES, teriam que estar funcionando com controladores da marca KOPP, SEMA SEG e SIMON e não os DP – 40. Ou seja, a prefeitura de Porto velho pagou em duplicidade.

 

 

E AGORA

 

As investigações devem avançar após a prisão dos gestores, servidores e empresário. Na decisão judicial que balizou a 2ª fase da operação ‘sinal vermelho’, foi decretado ainda que os servidores não podem se aproximar a menos de 100 metros do prédio da Semtran/Prefeitura. Também houve a apreensão dos telefones funcionais, apreensão de computadores e documentos. Foram presas as seguintes pessoas: Constantino Pessoa Chaves (dono da Imagem Sinalização Viária), Carlos Henrique da Costa (secretário de transportes), Fábio Sartoni Vieira (adjunto de transportes), Jean Marcos Mensth (servidor), Jair Oliveira da Silva (servidor), Stainer Barbosa – (arquiteto Semtram), Nathan Mariano da Silva Júnior (engenheiro) e Sebastião Fernandes de Souza.

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